Ontem, o vereador e líder da oposição Cabo Amintas (PTB) foi entrevistado pela Rádio Xodó FM e comentou assuntos como o fim do recesso da Câmara Municipal, a gestão do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) e a CPI da Saúde. Com o fim do recesso, as sessões da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) voltam a acontecer já nesta quarta-feira, 1º. Perguntado sobre como se encaminhavam as coisas na Casa Legislativa, o vereador foi taxativo. “Aquela Casa, a Câmara de Vereadores que dizem que é do povo… Não se enganem, pois não é! Aquilo ali é uma casa de negócios”, disparou Amintas.
E continuou “a Câmara de Vereadores de Aracaju é uma Casa que está desmoralizada. Às vezes eu saio desmoralizado dali, saio triste. Não me permito votar contra o povo, tenho tido uma postura séria em relação a isso. Agora imagine, você cria um projeto de lei como nós fizemos o de isenção do IPTU para pessoas com doenças crônicas, com muito sacrifício conseguimos aprovar. Aí o prefeito veta o projeto. Volta pra Câmara, consegue votos. Depois de derrubarmos o veto, o prefeito vai e coloca na justiça. Pra que serve a Câmara de Vereadores? Não serve pra nada!”, criticou.
Já sobre a gestão de Edvaldo Nogueira, o parlamentar foi irônico. “A situação melhorou. Antigamente a gente via o prefeito no Mercado, hoje vê em Nova Iorque, em Barcelona. A situação melhorou pra alguém, mas não foi pro povo. O povo continua sofrendo e sendo enganado”, disse.
Amintas ainda comentou sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde, da qual faz parte, e ressaltou a firmeza das investigações.
“Infelizmente eu não fiz parte da CPI do Lixo porque se fizesse, o estrago seria grande. E olhe que tentei, viu? Tentei! O estrago que estamos fazendo, com seriedade e responsabilidade na CPI da Saúde, vocês estão vendo que está dando resultado. E observem que eu sou o único membro da oposição, mas o trabalho está sendo feito. A gente pega informações, pega documentos, escuta as pessoas. Tem gente no Cirurgia que fica dois meses sem receber. Gente que ganha um salário mínimo!”, disse Amintas, em tom de revolta.
Fonte: Assessoria