Desde a semana passada que o que era ruim ficou ainda pior. Isso sobre o relacionamento político entre os Valadares (pai e filho), senador Eduardo Amorim (PSDB) e André Moura (PSC). Na manhã desta segunda-feira (26), o senador Eduardo Amorim confirmou em entrevista a Fábio Henrique, no Balanço Geral, que é pré-candidato ao governo do Estado e André Moura, pré-candidato ao senado.
Também nesta segunda, o senador Antonio Carlos Valadares (PSB) afirmou que Valadares Filho é pré-candidato ao governo do Estado, porque segundo ele, “o partido já tem candidato que é Valadares Filho, por escolha do partido”.
Em entrevista ao radialista Gilmar Carvalho, na MIX FM, o senador Valadares voltou a negar que tenha feito acordo com André e Eduardo em 2016 e que sobre a data de escolha dos pré-candidatos, “Eduardo Amorim estava de acordo comigo mas mudou após pressão de André”, disse o senador afirmando que “o PSB nunca teve problemas com Eduardo e com André”.
Ainda sobre a possibilidade de acordo, Valadares disse que “mesmo que tivesse havido um acordo, dessa maneira não tem jeito”, informou. Durante a entrevista, o senador Valadares afirmou que o deputado André Moura deve manter um cargo eletivo para ter o “foro privilegiado”. “É importante que ele tenha cargo no Congresso Nacional, para manter o foro especial para responder a processos”, disse o senador.
Ao final, Antonio Carlos Valadares afirmou que foi obrigado a interromper a licença médica por conta de ataques que estavam sendo feitos contra ele e o filho, nas redes sociais. Valadares disse que o seu retorno antecipado foi para constituir um advogado para processar “esses dois sujeitos”. “Estou processando duas pessoas ligadas a André Moura por ataques a minha pessoa e de Valadares Filho. Eu desafio André a mostrar um assessor meu faça isso, pois se fizer eu demito na hora”, afirmou o senador.
Munir Darrage