O democrata Rodrigo Maia, do Rio de Janeiro, ganhou as eleições para presidente da Câmara dos Deputados, em Brasília. Ele teve 28 votos a mais do necessário para se eleger. Foi uma vitória marcante, porque o DEM volta a presidir a Casa depois de 20 anos. O último presidente foi Antonio Carlos Magalhães, da Bahia. No segundo turno, Maia derrotou o também deputado Rogério Rosso (PSD-DF). Após as eleições, Rosso falou que os parlamentares, após a votação, voltam a se unir em prol de um Brasil melhor.
O Palácio do Planalto estava torcendo pelos dois candidatos que foram para o segundo turno. Não teve derrota para o presidente interino Michel Temer (PMDB). O próprio presidente eleito, falou que vai apoiar, como antes, o presidente interino. Assim também como o perdedor, afirmou que vai continuar trabalhando para o Palácio do Planalto tirar o Governo da crise econômica e politica também.
Rodrigo Maia vai enfrentar muitos projetos polêmicos que, cabe a ele, ter habilidade para comandar as matérias que vão chegar a suas mãos para serem votadas. Cabe a Maia deliberar o que vai ser votado ou não. Tem esse poder.
O ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não sofreu derrota com a vitória de Maia. Apesar de não ser o seu candidato, mas, Rodrigo falou que não vai perseguir e não privilegiar Cunha na hora das votações contra ou a favor do ex-presidente.
DILMA
A perturbação já começou nos partidos PC do B, PT e PMDB que estão juntos para tentar voltar a comandar a Prefeitura de Aracaju. É que a presidente afastada, Dilma Roussef ainda nem confirmou a sua presença em Sergipe, membros do PMDB já afirmam que não vão receber Dilma, por questões nacionais.
GOLPE
Peemedebistas entendem que o PT e o PC do B e até a própria Dilma chamam o Governo interino de Temer como golpe. E é até lógico, porque, como os peemedebistas vão recepcionar um inimigo politicamente falando? Seria uma incoerência.
EDVALDO
O pré-candidato a Prefeitura de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PC do B), começa a enfrentar os problemas naturais de campanha, uma vez que se aliou ao PT e ao PMDB. Isso é apenas um começo. Quando começar o questionamento da população, é que o comunista vai ter que se explicar essa aliança. Tarefa difícil.
Raimundo Feitosa