Emissoras de rádio e redes sociais amanheceram hoje divulgando a decisão do governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB) em escolher o ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PC do B) como seu pré-candidato a concorrer às eleições deste ano rumo a Prefeitura de Aracaju. A rádio do Governo deu muita ênfase à decisão do JB. Analistas políticos estavam em dúvida sobre a decisão de JB com relação a Zezinho Sobral (PMDB) e Edvaldo Nogueira.
A decisão de JB, com certeza, causou mal estar no Partido dos Trabalhadores e do PMDB. Apesar de o governador conversar com os dois partidos, mas, não tem a unanimidade das agremiações. Tanto o PT como PMB não tem unanimidade para votar no candidato do Governo.
“Jackson Barreto, apesar de ser o governador de Sergipe e está liderando um grupo politico de oposição, não seria a última palavra”, relatavam alguns membros do PMDB, que são contrários à decisão de JB.
Assessores ligados ao prefeito de Aracaju ouviram a decisão do governador com muita naturalidade. Dizem que a escolha do JB em nada interfere no trabalho que João Alves vem desenvolvendo na capital sergipana. Acrescentam que o prefeito de Aracaju não escolhe adversário: “simplesmente faz o seu trabalho”.
Edvaldo Nogueira foi prefeito de Aracaju e é um bom debate para as eleições que se aproximam. O eleitor pode fazer a comparação do ex e o atual prefeito e decidir pelo voto. Com Nogueira vai voltar à velha mania dos petistas. Com a permanência de João Alves tem-se a esperança do crescimento da cidade. A decisão está com o eleitor.
PT
Setores do Partido dos Trabalhadores ficaram contrariados com a decisão de JB. Eles queriam mesmo era a escolha de um nome do PT para concorrer às eleições, ou então citar o pré-candidato.
PMDB
Alguns peemedebistas diziam que o JB escolheu mal. Acrescentam que a agremiação está dividida.
TEMOR
Mesmo com a escolha de Edvaldo Nogueira para retornar a Prefeitura de Aracaju, assessores de Jackson Barreto temem uma tragédia politica e o candidato do Governo perder feio, já que JB não vem tendo uma administração satisfatória para os sergipanos e, os aracajuanos observa isso. Levam em conta o atraso no salário do funcionalismo, principalmente aposentados e pensionistas.
Raimundo Feitosa
