A Central Única dos Trabalhadores (Cut) ficou de fora da reunião de ontem que o presidente interino Michel Temer (PMDB)teve com sindicalistas. Ela entende, assim como o Partido dos Trabalhadores (PT), que o Governo Temer não é legítimo e, por isso, não o reconhece como tal. O objetivo do presidente foi discutir com os representantes dos sindicatos a reforma da Previdência que, a cada ano o déficit vai aumentando. A idéia é ter uma idade mínima para recuperar as perdas da pasta.
O que os sindicalistas não querem é tirar direito dos trabalhadores. Por isso mesmo é que o Governo junta todos para ter uma solução para o problema. O deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulinho da Força, disse em entrevistas ontem que a reforma da previdência não pode tirar direitos adquiridos dos trabalhadores. A questão está na mesa para um denominador comum.
A jornalista Miriam Leitão, editora de economia da Globo, disse que o Brasil é o único país, do porte, que tem uma idade de 54 anos, um exemplo, para a aposentadoria, o que traz sérios gastos para a previdência. Falou que em outros países, a idade mínima é de 65 anos. Economistas também dizem que, “se a reforma da previdência for para os que estão chegando, não resolve o problema, porque é agora que a previdência precisa”.
Voltando para Cut, que é ligada ao PT, jamais ela vai fazer parte de uma reunião com Temer, por não reconhecer o seu governo e o chamar de “golpista”. É uma atitude infantil, porque a Cut está representando os trabalhadores que são filiados a ela e, deve sim está nas discussões, até porque é seu dever defender os trabalhadores.
GUALBERTO
O deputado estadual Francisco Gualberto, no seu quarto mandato, disse ontem ao jornalista André Barros, da FM Liberdade, que não reconhece o Governo de Temer e o chama de “golpista”. O deputado repetiu o que disse da Tribuna da Assembléia, no mesmo dia. Foi um discurso duro, ao estilo do deputado.
ELEIÇÃO
Sobre as eleições de outubro próximo, para prefeito de Aracaju, Gualberto falou que ainda não tem uma definição de quem vai apoiar. Contou que está líder do Governo Jackson Barreto na Assembléia, mas que não necessariamente deve apoiar o candidato do Governo a Prefeitura de Aracaju.
PT
O parlamentar falou que está líder do Governo na assembleia por concordância do Partido dos Trabalhadores e, se o partido entender que deve apoiar outro e não o candidato de Jackson Barreto ele segue a sigla.
EDVALDO
O ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PC do B), Pré-candidato a Prefeitura da Capital Sergipana, disse ontem ao radialista George Magalhães, que teve duas conversas com o governador Jackson Barreto (PMDB) e saiu muito satisfeito, entendendo que Jackson vai o apoiar nas eleições de outubro próximo.
Raimundo Feitosa
