Jornalistas que cobrem a politica em Brasília atestam uma solidão no Palácio do Planalto. Dizem que as pessoas mal conversam. Funcionários ligados ao Partido dos Trabalhadores andam de cabes baixa. Alguns ligados a Central Única dos Trabalhadores (CUT) ainda tentam, mas, sem sucesso. A situação por lá reflete a possível saída da presidente Dilma Roussef, com o pedido de impeachiment rolando no Senado Federal.
Os próprios petistas já atestam que Dilma não vai ficar no cargo. Segundo informações, a presidente passa noites sem dormir. “Ela dorme um pouco, depois, vai para o computador lê o que escreve sobre ela, e assim assiste ao dia clarear”.
Ontem, o relator do processo de impeachment, senador Antonio Anastasia leu o processo atestando o pedido de afastamento da presidente e negando que seja golpe. Falou que todos os indícios levam a crê pela legitimidade do afastamento. Amanhã o relatório será votado e na próxima quarta-feira os senadores votarão pelo afastamento da presidente por até 180 dias e, depois votam em definitivo pelo seu desligamento do Governo.
O clima começa a esquentar, tanto em Brasília como nos Estados. Inconformados com o impeachiment, sindicatos ligados ao Governo prometem fazer manifestação em todo o país. Nesta sexta e até quarta-feira da semana que vem os nervos estão à flor da pele, principalmente da turma do PT, porque vai deixar o poder depois de 13 anos.
PREFEITURA
O governador Jackson Barreto (PMDB) deve esclarecer ainda esta semana sobre sua posição do candidato que vai apoiar nas eleições de outubro próximo para prefeito de Aracaju. Zezinho Sobral, do partido do governador já está em plena campanha.
SENADORES
Os três senadores por Sergipe, Ricardo Franco (DEM), Antonio Carlos Valadares (PSB) e Eduardo Amorim (PSC), passam em branco nas reuniões do Senado, sobre o impeachimento da presidente da República. Ontem, é que Eduardo Amorim deu uma palavra.
Raimundo Feitosa