O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), já prepara o seu Governo, mesmo sem sair o resultado final da votação do impeachiment da presidente Dilma Roussef (PT), que deverá ser no máximo dia 12 de maio. Ele tem pela frente um grande desafio. Os petistas deixaram a economia um colapsio, desemprego com mais de 10 milhões de brasileiros. Uma inflação galapante, além de seus membros serem acusados de corrupção, mensalão, petrolão e até o seu principal escodeiro, Luis Inácio Lula da Silva sendo investigado pelo Ministério Público e Policia Federal. Um ambiente desolador para Michel Temer.
Com a certeza de que Dilma será afastada por 180 dias, na primeira votação e em seguida definitivamente, Temer começa a montar o seu Governo. Ele tem consciência do desafio, porque já confessor para pessoas próximas sobre o assunto. Um Governo de coalizão é inevitável a essa altura do campeonato. Os partidos que eram da base do Governo Dilma e agora aliados de Temer vão querer fazer parte do Governo. Isso é natural.
Temer já fala em cortar ministérios e gastos abusivos do Governo petista. Os governadores dos Estados e, por conseguinte os prefeitos das cidades estão passando por uma crise sem precedentes, devido ao repasse pífio do Governo Federal. Um problema que o peemedebista terá que resolver.
JACKSON
O governador Jackson Barreto (PMDB), se posicionou contra ao impeachiment, mesmo sofrendo com o repasse da presidente Dilma, quando quem está mais sofrendo são os servidores públicos, principalmente aposentados e pensionistas, que têm seus salários atrasados, complicando a vida das pessoas.
TELEFONEMA
Porém, para tranquilizar o governador sergipano, mesmo votando a favor do impeachiment, Temer ligou para Jackson e o tranquilizou, dizendo que no seu Governo os Estados sairão da crise, inclusive Sergipe. Certa a medida do Temer, porque os sergipanos é quem sofre e o patriotas saberão retribuir.
PETISTAS
Jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto já advertem a população que o PT fora do Governo será “guerra” todos os dias contra o Governo de Temer. Mas, a cúpula do PT já avisou que “não vai dar trégua ao peemedebista”.
FINANCIAMENTO
Com a saída do Governo petista, não tem ninguém para bancar as manifestações. Os sindicatos e confederações dos trabalhadores que são sustentadas pelo Governo ficam de mãos atadas sem recursos. As vendas de broches e doações não funcionam mais, e, tampouco os apaixonados de verdade.
Raimundo Feitosa