A politica não é uma ciência exata. Isto é fato. Ela é dinâmica e faz parte do sistema para se ganhar o jogo. Tem políticos que já foram de quase todos os partidos, porém, vão e voltam para os mesmos lugares. Como no Brasil existem diversas agremiações, então, há espaço para tanto, desde que aquele ou aquela mude de discurso e isso é comum entre os membros partidários. Essa é uma prática que vem de anos, só que o eleitor não percebia com tanta clareza assim como nos dias de hoje.
Com o avanço da tecnologia, os eleitores sabem quem é quem dentro do xadrez da política. As redes sociais revelam bastidores das agremiações e todos ficam sabendo do ocorrido. Hoje, graças a esta tecnologia, ninguém engana mais a ninguém como fazia antigamente. É por conta disso que há uma preocupação por parte do pessoal da esquerda em censurar essa gente que recebe e transmite informações precisas dentro desde mundo.
O presidente estadual do Partido União Brasil em Sergipe, André Moura, volta para os braços do governador Fábio Mitidieri (PSD). Digo volta porque nas eleições municipais do ano passado, eles estavam separados e até com certa indiferença um para com o outro. André tinha sua filha Yandra Moura como candidata a prefeita de Aracaju, enquanto Fábio apoiou Luiz Roberto, candidato do então prefeito da capital, Edvaldo Nogueira.
No segundo turno das eleições, Yandra ficou em terceiro lugar, enquanto Emilia Correia e Luiz Roberto foram para a disputa final. Na ocasião, Fábio procurou André para somar força em favou do Luiz. André negou e ambos seguiram seu caminho.
Agora, André Moura diz que o palanque desarmou e se junta com o governador, participando da chapa majoritária, como pré-candidato ao Senado Federal. Essa atitude dos dois é comum na política, porém, o povo não entende esse tipo de acordo. Diante disso tudo, o político, aos olhos do povo, fica sem credibilidade. E você leitor, o que acha disso?
Reportagem, Raimundo Feitosa