Na manhã de ontem, os professores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) paralisaram as atividades e anunciaram indicativo de greve para o próximo dia 27 de maio. Mais de 30 mil alunos ficaram sem aulas.
Um ato no hall da reitoria com a distribuição de informativos foi realizado. A paralisação acontece também em outros Estados do Brasil.
Os professores apontam como principais pautas de reivindicação: defesa do caráter público de educação e a garantia da função social das IFE em prol da classe trabalhadora; projeto de carreira única do ANDES-SN para magistério federal; condições de trabalho e salários decentes; e luta contra a reforma da previdência.
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A maioria dos alunos não concorda com a greve porque eles são os prejudicados e questionam os salários pagos aos professores que trabalham no máximo de 12 a 16 horas semana, e ganham, no mínimo R$10.000,00. Têm duas férias por ano, se aposentam cinco anos mais cedo que os demais trabalhadores. E muitos só dão as caras na universidade uma vez na semana, o resto viaja para congresso.
Cada greve significa atrasar a conclusão do curso e consequentemente sua caminhada para alcançar os objetivos de um bom emprego e vida mais digna. Cada um puxando a sardinha para sua barriga e o resto que se exploda.
Fonte: Portal Infonet
