Chacina: testemunha volta atrás e não reconhece réus

Começou o julgamento dos quatro réus acusados pela chacina que teve como vítimas dois jovens e um adolescente de 14 anos à época, crime ocorrido no dia 11 de julho de 2006, na Coroa do Meio em Aracaju. Figuram como réus o policial militar Clélio Rangel Santos Dias, Abraão de Jesus Chagas, Diego Elias Santos Ferreira e Naldson Alexandre Vieira Santos.

Nesta chacina, morreram Jango Vinícius de Jesus Pinto, com 21 anos à época, Aloísio Henrique Silveira dos Santos, 21, e Lucas de Oliveira, 14. Eles teriam sido abordados por quatro homens que se aproximaram em um veículo e uma motocicleta. O quarto integrante do grupo, vítima, conseguiu fugir e sobreviveu. Trata-se de Cássio Rodrigo Braga Machado, o primeiro a ser ouvido no tribunal de júri na manhã desta segunda-feira, 30.

A novidade é que Cássio Machado modificou todo o depoimento que teria prestado anteriormente, chamando a atenção do promotor de justiça Deijaniro Jonas e do próprio juiz Edno Aldo Ribeiro de Santana, da 5ª Vara Criminal, que conduz a sessão de julgamento, que prossegue no Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju. No depoimento, a testemunha chave não reconheceu os réus como autores da chacina, desmentiu a primeira versão de que um deles estaria em uma motocicleta e deu como certa a ausência do PM na cena do crime.

Na ótica da defesa, este novo cenário com o depoimento do sobrevivente da chacina feito na manhã desta segunda, beneficia os réus. “Todos atribuem a autoria a Naldson Alexandre, mas ele nega e a tese da defesa é de negativa de autoria”, considera o defensor público Jorge Valença, que atua na defesa dos réus. O julgamento prossegue e não há hora prevista para o término.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:Infonet

 

 

 

 

 

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