Mais de 4 mil pessoas ocuparam as ruas da capital de Sergipe para manifestar sua insatisfação frente à tentativa de Golpe à Democracia, contra o ajuste fiscal do Governo Federal, pela Reforma Política e pela cassação do presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha.
Trabalhadoras e trabalhadores do campo e da cidade, estudantes, quilombolas, lideranças da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o movimento social, sindical e estudantil manifestou seu repúdio ao retrocesso conservador e os rumos da política do Brasil. Além do movimento sindical e social, políticos de esquerda acompanharam o protesto e se manifestaram durante o percurso.
Representante da USES afirmou que a população brasileira precisa se apropriar da política para não continuar refém de um sistema que favorece as grandes fortunas, empresários e uma minoria de aristocratas, ou seja – um sistema político que não está voltado aos interesses da população.
Vice-presidente da CUT/SE, Plínio Pugliesi incitou a população a se somar à manifestação para gritar ‘Não vai ter Golpe’. “As entidades que ajudaram a construir a democracia no Brasil estão nas ruas para dizer não ao Golpe e dialogar com a sociedade brasileira para explicar que não podemos retroceder, mas avançar nas conquistas para a classe trabalhadora e o povo brasileiro”.
Em entrevista à mídia local, a diretora de Política Social da CUT/SE, presidente do SINDISERVE Glória e da FETAM, Itanamara Guedes mostrou que o movimento sindical tem total disposição para lutar e discernimento ante o Golpe que está sendo construído por forças políticas conservadoras que sempre detiveram o Poder no Brasil. “Estamos aqui para defender uma democracia com mais direitos, mais participação, dizer não ao golpe, dizer que somos contra o impeachment, fora cunha, queremos mudança na política econômica por mais direitos para as trabalhadoras e trabalhadores”.
Entre alguns dos sindicatos, SINDIMINA, SINTESE, SINDTIC/SE, SINDIJOR, SINERGIA, SINDIJUS, a manifestação contou com a presença de sindicatos de servidores públicos municipais, SINDISERVE GLÓRIA, SINDIBARRA e SINDIBRITO, além de professores vindos de vários municípios sergipanos para o protesto.
Fonte:Faxaju
