Associação cobra vagas para deficientes

vaga deficienteA Associação dos Deficientes Motores de Sergipe (ADM) vai interpelar a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), junto ao Ministério Público Estadual, para que a entidade possa participar das discussões sobre a implantação do estacionamento rotativo da capital.  O presidente da ADM, Antônio Fonseca, disse que  as pessoas com necessidades especiais sofrem com a falta de vagas no centro e nos shoppings, por estarem sendo ocupadas por motoristas que  não têm nenhuma limitação física.

Fonseca explica que a ADM, que congrega cerca de 4.800 pessoas no Estado, tem condições de  auxiliar a SMTT em indicar locais  mais frequentados por portadores de necessidades especiais, por isso é que vai  procurar o Ministério Público Estadual (MP) para que essa parcela da população possa ser ouvida.  Ele lembra que no centro da cidade existem poucas vagas, como na praça General Valadão, com somente duas.

O autônomo Nelson Braga disse que se sente prejudicado por pessoas que estacionam os carros em vagas que não lhes pertencem, a que ele chama de “aleijado moral”. No entanto, ele fez questão de frisar que os agentes de trânsito da SMTT são extremamente solícitos e o ajudam. “Os agentes são 100%, não tenho o que reclamar deles. São maravilhosos. No entanto, sofro nos shoppings Riomar e Jardins”, lamentou.

 Não conhece

A coordenadora de sinalização da SMTT, Sheila Thereza Vieira Santos, explicou que quando foi iniciada a primeira fase do estacionamento rotativo enviou ofício ao Conselho  Estadual de Pessoas com Deficiência, mas não obteve retorno.  Quanto a ADM, ela afirmou que não conhece a  entidade, mas que a SMTT está disponível para atendê-la, pois, acredita que eles podem ajudar bastante indicando locais mais frequentados por portadores de necessidades especiais.

A primeira fase da sinalização já foi feita no centro e foram disponibilizadas  36 vagas para deficientes e outras 81 para idosos.  A segunda vai abranger os bairros Siqueira Campos e São José, quando poderá ter a contribuição da ADM.

O presidente da ADM, Antônio Fonseca, ficou revoltado ao ser informado que a SMTT não conhecia a instituição que dirige  e lembrou que em duas audiências no MP,  a SMTT não mandou representantes. A primeira foi  para questionar o valor da segunda via do passe livre que, para os estudantes custa R$ 13, mas para os portadores de necessidades especiais R$ 27.

A segunda foi uma sugestão da entidade para que a SMTT colocasse um link no site para que a pessoa pudesse marcar a perícia médica e ter direito ao passe. Fonseca diz que a SMTT não enviou nenhum representante para essa audiência no MP.

 

 

 

Fonte:JCnet

 

 

 

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