O período chuvoso chegou em Aracaju e com eles, ali pela região da Aruana e Matapuã muitos caramujos africanos, também. O Centro de Zoonoses e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente já trabalham desde a última terça-feira, 28, para esclarecer os mitos sobre o bichinho.
Entre casas e terrenos baldios, no Matapuã, na Zona de Expansão da capital, os moradores estão convivendo e aprendendo a catar os caramujos todos os dias.
Um dos moradores, professor Álvaro Fontes, contou que há cerca de dois meses eles já estão pela área, mas este mês piorou a proliferação. “Meu caseiro está tirando os baldes cheios e a vizinha do fundo, também. Vi durante uma reportagem que não existe controle”, relatou.
De acordo com Cristiane Remigio, coordenadora do Centro de Zoonoses de Aracaju, essa infestação é típica da época. “Ele se prolifera com facilidade e a fêmea chega a colocar cerca de 200 ovos durante a ovulação. No calor, eles não ficam como durante esse período porque não resistem as altas temperaturas”, explicou.
Ainda segundo Cristiane, uma orientação já está sendo feita para os moradores da Zona de Expansão por parte dos órgãos competentes. “Estamos esclarecendo que eles não causam doenças e que os locais também precisam de limpeza, principalmente os que estão perto de terrenos baldios. Ensinamos também a população a usar sal de cozinha, que faz com que eles sequem rápido”, falou.
Caramujo
O caramujo africano foi trazido para o Brasil na década de 80 por agricultores que procuraram um meio mais econômico de introduzir a espécie como substituta do escargot, molusco apreciado na França. Mas a estratégia não deu certo e eles acabaram abandonados pelo País. O comercializado na europa é menor e tem uma concha mais redonda, já o caramujo africano tem um aspecto totalmente diferente, além de mais escuro. Alguns chegam a medir cerca de 15 centímetros e pesar aproximadamente 200 gramas na fase adulta.
O período chuvoso chegou em Aracaju e com eles, ali pela região da Aruana e Matapuã muitos caramujos africanos, também. O Centro de Zoonoses e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente já trabalham desde a última terça-feira, 28, para esclarecer os mitos sobre o bichinho.
Fonte:JCnet