O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Sergipe (Sicofase) verifica que mesmo com passar dos anos, o quantitativo de profissionais farmacêuticos de nível superior é pequeno, sendo uma solução o compartilhamento destas atribuições com o profissional técnico de farmácia, as decisões dos Tribunais superiores assim definem.
Para o presidente do Sicofase, Alex Garcez, estes profissionais trazem mais segurança ao consumidor: “O técnico e o farmacêutico não são médicos, não podem prescrever remédios, mas é um profissional que tem todas as condições técnicas para orientar as pessoas sobre o uso de medicamentos”, disse.
Ele apresenta que conforme a Legislação, os farmacêuticos são importantes não só aos estabelecimentos privados, mas também aos públicos, como: hospitais, maternidades, clínicas e postos de saúde.
“A população quando pensa no farmacêutico visualiza a farmácia enquanto comércio, mas farmácia é todo estabelecimento em que haja dispensação de medicamentos, inclusive os públicos”, diz.
Alex adverte que nada mais justo que os órgãos públicos também serem cobrados a possuir estes importantes profissionais, de nível superior e técnico, na mesma medida que estabelecimentos privados vêm sendo cobrados.
“Mas, ainda fica a preocupação do setor particular quanto à possibilidade de fechamento de farmácias privadas, principalmente as pequenas e mais distantes”, relata.
Profissionais farmacêuticos – O presidente do Sicofase afirma que os motivos de tal preocupação se fundamentam nos números da instrução processual da 1ª Vara da Justiça Federal sergipana, em que na ocasião recente restou comprovado que existiam 707 profissionais farmacêuticos para o seguinte quantitativo de unidades de saúde de Sergipe: 1.077 unidades públicas do Governo estadual, 55 públicas unidades de Aracaju e 750 farmácias privadas e, ainda, sem fazer o cálculo das farmácias de todos os municípios sergipanos.
Por isso, do importante ajuste quanto ao acompanhamento da dispensação poder ser feito tanto pelo técnico de farmácia como pelo farmacêutico de nível superior, mediante defesa dos nossos legisladores e por decisões já proferidas por parte do Judiciário, sendo ambos profissionais louváveis e competentes”, finaliza.
Por: Elton Coelho