Servidores do INSS entram em greve a partir de Hoje

isac sindiprev

Servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), cruzaram os braços nesta quinta-feira, 9. A greve por tempo indeterminado teve início após o fim das negociações junto ao Governo Federal, sem a definição das incorporações das gratificações nos salários base da categoria, redução da carga horária para 30 horas semanais, condições de trabalho, concurso público e reposição das perdas inflacionárias acumuladas desde 2012.

Em todo o Estado, servidores de 19 unidades do INSS estão com as atividades paralisadas. Com isso, quase três mil pessoas devem ficar sem atendimento por dia. No prédio do INSS da Av. Ivo do Prado, servidores estão acampados na porta e apenas estão sendo atendidas as pessoas que já estavam agendadas para a realização de perícias.

De acordo com informações do Sindicato dos Previdenciários (Sindiprev/SE), desde o início de 2015, que a entidade vem mobilizando a base através de assembleias e visitas setoriais com vistas à Greve Nacional dos Servidores Federais.

“São sete anos de negociações e até agora o Governo não apresentou contraproposta que agrade os 490 servidores do INSS em Sergipe. Com a greve, são 2.500 atendimentos que deixarão de ser feitos por dia em Sergipe”, destaca o secretário geral do Sindiprev, Joaquim Antônio Ferreira acrescentando que a adesão ao movimento é de 70% neste primeiro dia.

Governo

O Ministério da Previdência Social informou que no período da greve, “os segurados que possuam agendamento para atendimento em uma Agência da Previdência Social (APS) e que não sejam atendidos em razão da paralisação dos servidores terão sua data de atendimento remarcada. O reagendamento será realizado pela própria APS e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a Central 135 no dia seguinte à data originalmente marcada para o atendimento. O INSS considerará a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento, para se evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados”.

E ainda que “O Ministério da Previdência Social e o INSS têm baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as portas abertas às suas entidades representativas para a construção de uma solução que contemple os interesses de todos”.

Diante deste cenário de caos no INSS (e que se reflete na realidade dos vários órgãos públicos), nossa pauta de reivindicação está apoiada nos seguintes eixos:

1 - Realização de concurso público com números necessários para médicos peritos, técnicos e analistas no INSS

2 - Melhores condições de trabalho, com reformas nos prédios, acesso a produtos básicos de higiene (sabão, papel higiênico etc.) e de expediente, dedetização de ratos, baratas, formigas e escorpiões

3 - Reposição das perdas inflacionárias que, de 2010 a 2015, já somam mais de 27,3%

4 - Data base para 1º de maio para todos os servidores públicos federais

5 - Direito de Greve e Negociação coletiva no serviço público (Convenção 151 da OIT/ONU)

6 - Incorporação de parte das Gratificações (GDASS/GAE) no vencimento básico que, no INSS, o menor das carreiras do serviço público federal, no valor de apenas R$ 639,18 para o nível médio, ou seja, MENOR QUE O SALÁRIO MÍNIMO

7 - Criação do Adicional de Qualificação (AQ), a exemplo de outras carreiras do serviço público, valorizando os servidores que se qualificam e melhoram o seu nível educacional

8 - Revisão de metas e indicadores de gestão

9 - Retorno da jornada semanal de trabalho de 30 horas para todos os servidores

10 - Isonomia salarial e de benefícios entre os três poderes (utivo, Legislativo e Judiciário)

11 - Paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas.

 

 

Fonte: Infonet

 

 

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