Professores da rede estadual de ensino “peitam” o governador e decidem, em assembleia realizada ontem à tarde, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, que vão paralisar e fazer atos para chamar a atenção do Governo até que sejam atendidos pelo executivo estadual. Se não forem recebidos, prometem começar fazendo boicote no desfile do Dia 7 de Setembro.
Ainda durante a assembleia, decidiram que no dia 14, farão uma paralisação e logo em seguido, em frente a Secretaria de Estado da Educação, (Seed), a partir das 8h, um ato e prosseguem com mais assembleias, como a que vai acontecer no dia 16 de julho, às 15h, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.
Esses novos protestos e paralisações são devido aos cortes que eles tiveram em seus salários, conforme à greve, que durou um mês, motivo pelo qual os professores decidiram não entregar o calendário de reposição das aulas enquanto não for negociado e revertido o corte de ponto.
A categoria está aguardando uma nova audiência com o governador. Os professores dizem que estão também aguardando um posicionamento do vice-governador Belivaldo Chagas, que garantiu que vai marcar uma audiência com a categoria e prometeu dar um retorno, mas até o momento nenhum sinal, afirma a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sergipe (Sintese), Ivonete Cruz.
Já por parte do Governo, o secretário de Comunicação Sales Neto, informou que os salários dos professores serão pagos na íntegra, mas diz que o governador faz um apelo para que os professores realizem as reposições das aulas para não prejudicar os alunos.
Por Terezinha de Jesus