O livro é direcionado para acadêmicos e professores que trabalham com o público jovem, e para pesquisadores da área.
O debate sobre a invisibilidade homossexual nos livros didáticos é um dos temas abordados na nova obra da Editora do Diário Oficial de Sergipe - Edise. Intitulada “Representação de Homossexuais nos livros didáticos de história”, a obra é resultado de uma pesquisa da mestre em Educação pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Márcia Barbosa Silva.
Através de um estudo das principais coleções de livros de História, durante o período de 2005 a 2011, que foram aprovados e distribuídos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), a autora apresenta uma análise dos períodos que abarcam o nazismo e a contracultura para questionar o por que destes grupos minoritários serem tão comumente invisibilizados e/ou subrepresentados nos relatos presentes nestes materiais.
Em seus dois capítulos, a obra traz à tona a necessidade de repensar o debate sobre inclusão e diversidade sexual e consequentemente a promoção dos direitos humanos e formação da cidadania. Além disso, a autora situa conceitos como: Gênero, sexualidade, heteronormatividade e diversidade sexual.
Segundo a autora, o debate sobre a homossexualidade tanto masculina quanto feminina ainda segue como um tabu, por isso é necessário que esta discussão esteja presente em todos os locais, sobretudo nos livros didáticos, visto que estes contribuem para a formação de conceitos. “Os livros didáticos são uma importante ferramenta de ensino-aprendizagem que age no espaço escolar, tornando-se assim uma das fontes essenciais para entendermos como eles vêm contribuindo com a diminuição da homofobia no Brasil”, afirma Márcia Barbosa.
Márcia Barbosa Silva
É graduada em História pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), especialista em Ensino de História pela Faculdade São Luís de França, mestre em Educação pela UFS e professora temporária em escolas do estado. Têm experiência na área de História, atuando principalmente com História da Educação e temas como: gênero, diversidade de orientação sexual, homofobia e preconceito. Atualmente é tutora presencial na UAB/UFS.
(Fonte: Asscom/segrase- Cândida Oliveira)
