VOLTE PARA CASA OU ENCARE A CADEIA
Brasileiros e outros estrangeiros que vivem no Reino Unido, principalmente em Londres, são perseguidos e vivem no fio da navalha, podendo ser expulsos ou presos a qualquer momento, mesmo que estejam contribuindo para enriquecer cada vez mais a Inglaterra. A Europa, berço da civilização, mostra para o mundo que não quer saber de migrantes, posto que eles só servem para atrapalhar, mas adoram negociar com os países menos desenvolvidos, exportadores de migrantes, que vendem a matéria-prima e compram produtos manufaturados.
PREVIDÊNCIA OU ELEIÇÕES?
Pressionado pela base aliada, Michel Temer deve adiar o envio de uma proposta de reforma da Previdência Social para depois das eleições municipais. Temer promete atender ao pedido dos aliados, que temem que a pauta prejudique a corrida pelas prefeituras. O presidente pede em troca que a base cumpra prazos, e até acelere alguns, na tramitação da reforma no Legislativo.
FUNDOS DE PENSÃO
A Polícia Federal deflagrou a operação Greenfield, que investiga supostos desvios nos quatro maiores fundos de pensão do Brasil: o Funcef, da Caixa Econômica Federal; o Petros, da Petrobras; o Previ, do Banco do Brasil; e o Postalis, dos Correios. Além dos fundos, a empresa Eldorado Brasil, parte do grupo J&F, também é alvo da operação. Os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da J&F, que é proprietária da JBS, foram alvos de busca e apreensão e condução coercitiva. A Justiça bloqueou bens e ativos de pessoas físicas e jurídicas investigadas na operação no valor de aproximadamente R$ 8 bilhões.
PRESO DE NOVO
Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS, também foi alvo de condução coercitiva na operação Greenfield na manhã de hoje. E no mesmo dia, o juiz Sérgio Moro, da operação Lava Jato, decretou a prisão preventiva do executivo. Pinheiro estava em prisão domiciliar. No pedido, Moro defende que o quadro de provas da operação mudou e diz que vê risco de o empreiteiro obstruir a investigação da Lava Jato.
MANIFESTAÇÕES
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reconheceu que as manifestações contra o presidente Michel Temer, no domingo, tiveram um número substancial de pessoas, mas disse que outros atos no Brasil já tiveram mais participantes. De acordo com os organizadores do protesto em São Paulo, 100 mil pessoas participaram do evento. No sábado, Temer tinha dito que as manifestações eram 'inexpressivas' e feitas por 'grupos mínimos'.
CONFRONTO
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que vai entrar com uma representação na OEA (Organização dos Estados Americanos) contra a atuação da Polícia Militar no protesto de domingo, em São Paulo, contra o governo Temer. O ato foi pacífico na maior parte do tempo, mas acabou em confusão e bombas de gás após a dispersão.
MINISTRO POLÊMICO
O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, discutiu com internautas. No Twitter, o peemedebista disse que a sensação de assumir governo sem voto é 'gostosa', e respondeu com ironia e xingamentos os seguidores da rede social. Em um dos embates, uma internauta chamou o ministro de 'babaca' e ele a classificou como 'imbecil'.
EXTINÇÃO
O panda gigante saiu da lista de espécies ameaçadas de extinção. É o que mostra a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). Agora, o animal é classificado como 'vulnerável'. Já o gorila-do-oriente entrou na lista de animais considerados 'criticamente em perigo' de extinção. O novo status significa que a espécie está a um passo de desaparecer da natureza.
ABERTURA HISTÓRICA
Shirlene Coelho, medalhista de ouro no lançamento de dardo em Londres-2012, vai ser a primeira atleta mulher a levar a bandeira brasileira na cerimônia de abertura dos Jogos Paraolímpicos. A festa é na quarta-feira. Ela foi escolhida por votação interna entre os 287 atletas da delegação brasileira.
LARGANDO A BATUTA
O maestro John Neschling foi afastado do cargo de diretor artístico do Theatro Municipal de São Paulo. Ainda não foi divulgado o motivo da decisão. O maestro é investigado no Ministério Público e também é alvo de uma CPI na Câmara dos Vereadores. Ele foi citado por dois suspeitos de participação em esquema que causou rombo de R$ 15 milhões nas contas do teatro.
PROPINA EM BELO MONTE
Um relatório da Polícia Federal aponta indícios de que o PMDB e quatro senadores do partido receberam propina das empresas que construíram a usina de Belo Monte, no Pará, por meio de doações legais. Um dos indícios é o volume de doações que o PMDB recebeu das empresas: foram R$ 159,2 milhões nas eleições de 2010, 2012 e 2014, de acordo com o documento. O relatório junta essa versão com a delação do ex-senador Delcídio do Amaral. No depoimento, ele disse que os senadores peemedebistas Renan Calheiros (AL), presidente do Senado, Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR) e Valdir Raupp (RO) comandavam esquemas de desvios de empresas do setor elétrico.
PELO BRASIL
O domingo foi marcado por manifestações contra o presidente Michel Temer (PMDB) em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Curitiba. Os atos pediam novas eleições, depois do impeachment de Dilma Rousseff (PT). A capital paulista teve o maior ato, que reuniu cerca de 100 mil pessoas, de acordo com os organizadores. A PM não divulgou estimativas. O protesto foi pacífico durante todo o trajeto da avenida Paulista até o largo da Batata, na zona oeste. No final, policiais militares soltaram bombas de gás lacrimogêneo e jatos d´água. A porta de uma agência bancária ficou estilhaçada e algumas lixeiras quebradas.
ESPERAR PARA VER
A ex-presidente Dilma Rousseff só vai saber se pode ou não disputar uma eleição se registrar candidatura. De acordo com ministros do TSE, a corte só vai analisar o caso se isso acontecer.
A situação é parecida com a do presidente Michel Temer. Ele foi condenado por ter feito doação eleitoral acima do teto, e só vai saber se pode concorrer em uma eleição caso se candidate.
NA LUTA
A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff vai entrar nesta semana com novo mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal), pedindo a anulação do impeachment. O argumento desta vez é de "falta de justa causa" e vícios no processo. Na lista das irregularidades alegadas pela defesa está o fato de senadores terem divulgado o voto contra Dilma antes do início do julgamento.
RECESSO BRANCO
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, aconselhou o governo a mandar a proposta que estabelece idade mínima das aposentadorias para o parlamento só depois das eleições municipais. Temer tem dito que o projeto sobre o tema vai ser enviado ainda neste mês. Maia argumenta que a partir do dia 14 o Congresso vai entrar em "recesso branco", já que senadores e deputados ficam nos Estados que os elegeram para participar da campanha eleitoral, que vai até outubro.
EXÉRCITO NAS RUAS
A crise de segurança pública no país tem feito com que os Estados recorram com frequência à Força Nacional, tropa emergencial do governo federal. No último ano, pelo menos 13 Estados receberam as tropas - 11 a pedido dos governadores. Cedidos pelas polícias estaduais, mas com diárias e treinamento pagos pelo governo federal, os homens fardados e com forte armamento fazem a segurança de presídios, policiamento nas ruas, ajudam na resolução de crimes e atuam até em salvamentos nas praias.
PROBLEMA CRÔNICO NO BRASIL
Praticamente um em cada cinco atletas da equipe brasileira que vai competir nos Jogos Paraolímpicos do Rio tem deficiência causada por um problema crônico do Brasil: os acidentes de carro. O levantamento foi feito pelo jornal Folha de S.Paulo, com base em dados do CPB (Comitê Paralímpico do Brasil). Pelo menos 50 para-atletas da delegação brasileira foram vítimas de batidas de carros ou atropelamentos. Eles representam 18% da delegação.
DECLARADA SANTA
Madre Teresa, freira celebrada pela obra de caridade com órfãos e leprosos em favelas da Índia, foi canonizada na manhã de ontem no Vaticano e se tornou a mais nova santa da Igreja Católica. A cerimônia, celebrada pelo papa Francisco, foi acompanhada por uma multidão de 120 mil pessoas diante da Basílica de São Pedro, de acordo com estimativas do Vaticano.
VIOLÊNCIA
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou Projeto de Lei Complementar 186/15, do deputado Índio da Costa (PSD-RJ), que cria o Plano Plurianual de Redução da Violência, com o objetivo de definir programas, metas e projetos para a redução da violência. Esses programas metas e projetos deverão ser associados aos indicativos de redução da violência que serão elaborados e divulgados pelo Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp), lançado em 2013.
OBRIGATORIEDADE
Pela proposta, a elaboração do plano será obrigatória para a União, os estados e municípios com mais de 100 mil habitantes. Os planos plurianuais serão quadrienalmente detalhados em planos setoriais. Os municípios com menos de 100 mil habitantes poderão organizar consórcios com outros municípios para monitorar conjuntamente as metas de redução da violência.
OBRAS NA INTERNET
Tramita na Câmara dos Deputados proposta que cria um cadastro de livre acesso na internet com todas as obras públicas custeadas com verbas federais. O objetivo é dotar o governo de uma ferramenta de acompanhamento das obras, e a sociedade de uma forma de controle sobre o uso dos recursos públicos. O cadastro, que recebe o nome de Sistema de Obras Públicas (SisOP), será administrado pelo Ministério do Planejamento. A medida está prevista no Projeto de Lei 5664/16, do deputado Zé Silva (SD-MG), coordenador na Câmara de uma comissão externa que analisa obras financiadas com recursos do orçamento da União. "A iniciativa será essencial para melhorar o gerenciamento de empreendimentos e contribuirá para o adequado desenvolvimento da infraestrutura do País. Também permitirá à sociedade o acompanhamento das obras públicas, permitindo o controle social e evitando que se tornem um estorvo em vez de um benefício", acredita.
FLEXIBILIZAÇÃO
Entrou em vigor a Lei 13.332/16, que flexibiliza as regras para abertura de créditos suplementares sem necessidade de autorização do Congresso. Crédito suplementar é um reforço a uma despesa já prevista na lei orçamentária. A lei, publicada hoje Diário Oficial da União, tem origem no Projeto do Congresso Nacional (PLN) 3/16, aprovado no Congresso em 23 de agosto. O texto autoriza o governo a reforçar, por decreto, até 20% do valor de uma despesa (subtítulo, no jargão orçamentário) prevista no orçamento de 2016, mediante o cancelamento de 20% do valor de outra despesa. Atualmente, o remanejamento entre subtítulos é restrito a 10% do valor da despesa cancelada, de acordo com a lei orçamentária (Lei 13.266/16). O governo alega que a mudança torna a gestão orçamentária mais flexível, podendo priorizar com recursos ações mais adiantadas. Poderá haver, inclusive, o remanejamento de despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - trecho que havia sido excluído na análise do projeto na Comissão Mista de Orçamento.
OUTRA MUDANÇA
Outra mudança na lei orçamentária aprovada é a possibilidade de o governo cancelar recursos incluídos por emendas coletivas do Congresso Nacional, exceto as de execução obrigatória previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e direcionar os recursos para outras áreas de seu interesse.