Assistências sociais do município de Aracaju, se reuniram nos dias três e quatro deste mês, em um hotel na Orla da Atalia, na capital sergipana, para discutir propostas de políticas públicas para o setor. Esta foi a 15º Conferência, que contou com a participação da Secretaria Municipal da Família - SEMFAZ e do Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS, entre outros. Antes do evento, foram realizados pré-encontros, sempre com o objetivo de ouvir as comunidades. No encontro, a participação da sociedade civil foi fundamental.
Para a Galega, presidente de A Chave do Futuro, uma instituição que agrega mais de 80 crianças, a discussão é muito importante. “Pessoas que moram em abrigos, moradores de rua, usuários do Sistema único de Saúde (SUS), mães atípicas, entre outros, são discutidos neste evento”, disse a Galega.
Paulo Barros, representante do Conselho Normais de Saúde, disse que a discussão também passa pela falta de medicamento nos postos de saúde, as farmácias do município que não tem remédio, filas de espera para consultas e cirurgias entre outras mazelas. “Para tanto, estamos fazendo um relatório neste sentido, para enviar a secretaria municipal de saúde”, completa Barros.
O representante dos usuários do Sus em Sergipe, falou que, as assistências sociais devem se voltar mais para o acolhimento de moradores de ruas, usuários de drogas, atendimento melhor no CRAS, entre outros. “Vamos também encaminhar propostas ao Governo Federal, porque a União libera a verba, porém, Município e Estado é quem executam”, comenta Barros.
No final da conferência foram escolhidos delegados para representar as propostas a nível estadual e, consequentemente a nível nacional.
Reportagem, Raimundo Feitosa
