Empresário alerta sobre o “grave risco” de desertificação do pantanal e da Amazônia

empre“O Pantanal deve acabar até 2070 e a Amazônia, a maior floresta tropical do planeta, terá metade da sua área devastada até essa década se o desmatamento continuarem no ritmo atual”, alerta o climatologista brasileiro Carlos Nobre, referência internacional em estudos sobre aquecimento global.

Da mesma maneira, pensa o empresário sergipano Lauro Antônio Menezes que destaca ainda a questão do agravamento da situação por conta “das queimadas que estão destruíndo o pantanal e grande parte das florestas em vários estados das cinco regiões do país (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul)”.

Para o empresário, a desertificação do pantanal e da floresta amazônica “terá efeitos catastróficos para o clima e para a biodiversidade, impactando não só as populações locais, mas todo o planeta. É preciso esforços e parcerias em ações que possam desacelerar ou zerar o desmatamento e a degradação na região”.

Nesse sentido, Lauro Menezes questiona que medidas urgentes podem ser tomadas para “salvar o pantanal e a Amazônia” diante dessa catástrofe anunciada. Para ele, “criar ações de prevenção e enfrentamento às mudanças nas condições climáticas, assim como para coibir queimadas ilegais e condutas irregulares de empresas, são necessárias ações que envolvam diversos setores da sociedade”.

Algumas delas, destaca, já vinham sendo realizadas por ONGs e pela iniciativa privada, principalmente da atuação direta de voluntários, das Organizações Não Governamentais (ONGs) que atuam no território, realizando ações de prevenção e restauração das áreas degradas, assim como de proteção, resgate e reinserção dos animais afetados pelas queimadas.

Outras, começam a ser implementadas pelo governo federal de forma emergencial e direcionada para a proteção do Pantanal e dos biomas brasileiros. Um decreto governamental que trata de grupos responsáveis pelo monitoramento e articulação de ações de controle e combate a incêndios, é uma delas. O decreto definiu competências do Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo e do Centro Integrado Multiagência de Coordenação Operacional Federal.

O terceiro viés importante na luta pelos biomas vem de ações privadas, por meio das campanhas de arrecadação de verbas para contribuir com o trabalho das ONGs em defesa do Pantanal.

Além de colaborar financeiramente, com valores que serão aplicados no território, essas empresas ajudam na conscientização sobre a importância do trabalho das ONGs e das ações de preservação.

Ao final das campanhas, ressalta o empresário Lauro Menezes, toda a renda será revertida para as ONGs SOS Pantanal, Instituto Arara Azul, Associação Onçafari e para o Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas, da SOS Pantanal com o Laboratório Ecologia da Intervenção, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

Assessoria

 

 

 

 

 

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