Show no Rio enquanto bebês boiam no Sul e um governo estático

tragUm show de horrores, mas perfeito tecnicamente tentando esconder a tragédia que sofre os gaúchos. No palco Madonna usou todas suas premissas e estrutura para um gasto milionário. O prefeito Eduardo Paes, aliado do PT, se esbaldou, 'superamos o público do Rolling Stones, (...) o mundo nos quer".  Artista usou de política pois é claro que era um show que corrobora com a campanha municipal de 2024. Colocou a imagem da ministra Marina Silva como uma das líderes brasileiras, logo ela que faz uma gestão onde avança a destruição do pantanal e número de morte dos Ianomâmis na Amazônia é golpeada. Entristece a nossa nação como ministra do Meio Ambiente (seara do problema no Sul) no momento mais dramático da história do Rio Grande do Sul, no dia em que bebês estavam boiando mortos, a ministra teve seu tempo para agradecer Madonna, em vez de trabalhar pelos brasileiros em loco. A incapacidade de se sacrificar pelo outro é tamanha que nem mesmo membros do governo  mostram virtude

Realmente tinha muita gente, estava lá os menores descamisados, trabalhando ou fazendo algum dinheiro, não estava os membros do Conselho Tutelar, aliás qual o grande trabalho que eles fazem? São eleitos pelo poder político do bairro sem sequer exigência de formação adequada, qual a razão de não estarem nas ruas? Arrastões já haviam desde às 20 hs, mas aos 40 minutos da madrugada, um grande arrastão tomou a frente do Copacabana Palace e o palco, até mais alguns quarteirões. O que esvaziou um pouco o show. Mas para o cidadão, a falta de competência ainda ia se apresentar. Quando buscou fugir daquela situação, enfrentou pane nas estações Cardeal da Silva e Siqueira Campos. Restou o mar de gente, muitos da terceira idade ou menores irem andando quase 10 km até sair do bairro ou chegar para sua casa. O Rio de Janeiro, se quer ser a cidade preferida dos grandes atos, precisa ter uma outra qualidade administrativa. Não esquecendo que dos 7 milhões de habitantes, 2, 6 milhões estão literalmente na mão do tráfico ou milícia. Ainda tivemos o perigo da humilhação derradeira, que a intenção de presença da primeira-dama Janja e mistura de 'ministra para tudo (eleita em nada)' poderia acontecer. Mas conselheiros convenceram estancar este devaneio diante das mortes no Sul, e o Palácio do Planalto correu para emitir uma nota dizendo que ela se manteria em Brasília. Uffa!

Políticos se aproveitando da comoção para posar de paladino da moralidade e da eficiência na gestão pública como Lula da Silva que ao chegar ao Rio Grande do Sul, falou do Grêmio e Internacional. Ele está mais preocupado com a nova pesquisa de aprovação que sai nesta quarta (8). Nervoso, dentro do avião, destratou o jornalista da RBS que pediu uma palavra diante do olhar para calamidade. Uma palavra presidente! Respondeu Lula; "Você não ouviu o que já falei? Então publique!". Dando as costas. O presidente não entende como seu governo não funciona, se enchente ocorreu poucos meses antes, enquanto sua esposa dançava no G-20 na Índia. Qual a razão do exército não conseguir êxito? Triste confirmar que as obras da enchente anterior nem foram terminadas, as estradas estão em péssima situação, e ele próprio viaja pelo mundo enquanto o Brasil fica na mão do Centrão e vive um parlamentarismo diante da sua impopularidade e fraqueza no Congresso. Assim, não se planeja, nem se executa. Lula mostra total falta de empatia frente a tragédia. Como um aluno sem saber como começar uma prova. A hora exige trabalho e não discurso, ele não comanda totalmente o ministério nem sequer a nação e não tem competência de gestão. Rio Grande do Sul enfrenta enchentes, assaltos e oportunismo em “cenário de guerra”.

O número de mortos (até agora) em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 83, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na tarde desta segunda-feira (6). São investigadas outras 4 mortes. Além disso, há 111 desaparecidos e 291 pessoas feridas. Conforme o levantamento da Defesa Civil, são 149,3 mil pessoas fora de casa, sendo 20 mil em abrigos e 129,2 mil desalojadas (nas casas de familiares ou amigos). Ao todo, 364 dos 496 municípios do Estado registraram algum tipo de problema, afetando 873 mil pessoas.

É um gerador de assistir quantidade de coisa ruim que poderia ser evitada. É uma história recorrente que revela o momento desgraçado que este país atravessa. Vemos parlamentares governistas culparem seus pares que não fizeram emendas para esta seara, destilando ódio e desvirtuando que toda nação tem um executivo. E nosso governo tem o Centrão como 'senhor'.

O Rio Grande do Sul precisa de recursos, colchões; roupa de cama e banho (higienizados), Cobertores (higienizados), mas acima de tudo uma ação salvadora que deveria ser liderada por um executivo forte. Mas este não realizou nem as obras da enchente do ano passado. Lula e o Centrão nos deixa na desesperança, com o presente e o futuro. Personalidades como Lula, toda tragédia é uma oportunidade de conquistar votos e apoiadores que possam gritar seu nome. Mas o Brasil tem a responsabilidade de reconstruir o Estado Sulista, e reformar este Estado que temos. Necessário acabar com este e outros show de horrores!

Por Tulio Ribeiro

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Lula apenas olha a tragédia e nada faz

 

 

 

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Lula, em meio a tragédia ainda ri ao ser entrevistado

 

 

 

 

 

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