Os evangélicos em Sergipe sempre foram divididos, quando se trata de politica. Na última segunda segura-feira 8/4/24, uma parcela significativa de denominações foram dar apoio a pré-candidata a prefeita de Aracaju, que professa a mesma fé, Emilia Correia. Outros pastores, inclusive presidentes de associações cristãs não compareceram. Isso é democrático, sem sombra de dúvida. Porém, o que chama a atenção é que existe – e não deveria existir- jogo de interesse financeiro. Por conta disso, é que ministros do evangelho não se fizeram presentes ao ato pró Emilia Correia.
Uma fonte bem informada, inclusive fora do meio evangélico, me contou, que o presidente de uma determinada associação cristã, recebeu cerca de R$ 25 mil reais para fazer a campanha de um determinado vereador e, por conseguinte seu candidato a pré da Prefeitura de Aracaju. A mesma fonte disse que esse caso é em Aracaju e, em todos as reuniões que o pastor tem com membros da igreja leva este pré candidato.
De acordo ainda com a mesma fonte, o interessante é que as ovelhas não sabem do acordo e vão para onde o pastor indicar. Porém, há informações de que alguns membros mais ligados a politica já sabem do acerto entre o pastor e o politico e, na hora certa vai questionar. Por enquanto, está tudo maravilha com esta denominação.
Acompanho a politica no meio evangélico há mais de 30 anos. E é assim mesmo que funciona. Há uma divisão politicamente falando entre os pastores e, os membros são levados sem saber para onde vão. Para se ter uma ideia, houve um movimento de politicos evangélicos, dizendo que “irmão vota em irmão”. Esta regra foi quebrada.
Agora, parece que muitos evangélicos estão acordando. Partindo do principio de que a defesa dos valores morais, família, pátria, costumes, a favor da vida, da união, da democracia, entre outros chegam no dicionário destes cristãos.
No discurso da pré Emilia Correia ela enfatizou isso muito bem. De acordo com evangélicos que participaram do encontro, a vereadora se alinha com as práticas religiosas, não só a evangélica, mas com católicos, espírita e outras religiões. “Estamos a favor do Brasil, da Pátria e da Família, preservando os valores”, esta é a posição dos evangélicos que participaram do encontro com Emília Correia.
Por Raimundo Feitosa
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