Reprovação supera aprovação, Lula é vaiado e deputado petista agride parlamentar

baixoA eleição de Lula da Silva por meio por cento sobre Jair Bolsonaro parece mostrar a falta de popularidade do presidente. Suas aparições em redes sociais têm números baixos tanto que o planalto vai começar pagar impulsionamento, quando se remunera a plataforma para forçar audiência. O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou que o governo federal irá contratar serviços para impulsionar as redes sociais do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o ministro, um edital deve ser publicado na semana que vem para dar ao governo uma condição de “ter uma política digital”.

Diante da fraca receptividade das lives coube ao ministro admitir a verdade, em entrevista ao jornal O Globo,  falou que com o edital, o governo terá condições de adotar “uma política digital” a partir de contratos de publicidade e de produção de conteúdo. “Não existe na Secom um contrato de publicidade e de produção de conteúdo digital. Qualquer empresa, governo estadual ou prefeitura tem. O edital deve ser publicado na próxima semana e, pela primeira vez, o governo terá condição de ter uma política digital. Fundamentalmente com conteúdo institucional, de serviço”, afirmou Pimenta.

Mas nada mede melhor que aparições públicas, desde que não seja em recintos ou sindicatos mantidos pelo PT. Claro exemplo foi que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pediu que os parlamentares mantivessem o decoro e respeitassem todas autoridades presentes no plenário da Casa. A declaração do deputado veio depois de vaias de parlamentares contra o presidente Lula (PT).

O petista participou nesta quarta-feira, 20, da cerimônia do Congresso Nacional de promulgação da Proposta de Emenda à Constituição da reforma tributária. “O que eu pediria era que nós terminássemos essa sessão com respeito a todas as autoridades constituídas. Vamos guardar nossas convicções para as sessões normais de plenário. Vamos nos comportar com o máximo de decoro”, disse Lira.

“Vamos guardar as nossas convicções para as sessões normais de plenário”, diz Arthur Lira ao censurar os colegas de Congresso Nacional pelas vaias. Além de Lula, a sessão do Congresso contou com a presença de diversas autoridades, como o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Em clima de 'mudança do Brasil', o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a data marcaria uma transformação nos rumos do Brasil. “O dia de hoje será lembrado não apenas como um marco histórico, mas também como um ponto de virada, um divisor de águas. É aqui que mudamos a trajetória do Brasil. Este dia representa o início de um novo país rumo ao progresso. É uma conquista do Congresso Nacional, é uma conquista do povo brasileiro”, disse Pacheco.

Mas o que é ruim, pode piorar. Durante a sessão com clima hostil ao mandatário com Lula recebendo reprovações e vaias que superaram e abafaram os aplausos dos parlamentares que o apoiam. Em meio à confusão, um deputado petista agrediu fisicamente um colega com um tapa na cara. O destemperado Washington Quaquá apoiador de Lula, não se conteve ao ver o presidente humilhado e agrediu o também deputado federal Messias Donato (Republicanos/ES) durante a sessão.

Restou ao chefe do 'Centrão' Arthur Lira, presidente da Câmara repetir tolerância aos colegas. “O que eu pediria era que nós terminássemos essa sessão com respeito a todas as autoridades constituídas. Vamos guardar nossas convicções para as sessões normais de plenário. Vamos nos comportar com o máximo de decoro”, disse Lira. Lula sofre com um país dividido e uma aprovação abaixo da reprovação.

Pela 1ª vez desde o início do mandato, a avaliação negativa do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superou, numericamente, a positiva. Os percentuais estão empatados na margem de erro de 2 pontos percentuais da pesquisa PoderData, que nesta rodada foi realizada de 16 a 18 de dezembro de 2023. Em janeiro, a avaliação positiva estava em 43%. Caiu 11 pontos percentuais e marca agora 32%. O infográfico abaixo indica que esses eleitores migraram para a avaliação “regular” –que subiu de 14% para 28% no período. Esse dado requer atenção pois a avaliação “regular” é considerada uma inércia antes de o eleitorado mudar definitivamente para a avaliação negativa –que iniciou o ano em 35%, teve oscilações e termina agora, em dezembro, nos mesmos 35%. A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 16 a 18 de dezembro de 2023, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 244 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

O tapa ou murro do deputado petista só piora a situação e mostra que os governistas esperavam estar em uma outra posição no final do primeiro ano de gestão, "Comigo a porrada canta", diz petista que agrediu deputado.

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 Por Tulio Ribeiro

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