Os senadores da República, Laércio Oliveira e Alessandro Vieira, desta vez, representaram bem os sergipanos no Senado Federal. É que eles votaram a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita as decisões monocráticas no Supremo Tribunal Federal (STF). Obviamente, impede que um ministro do supremo tenha decisões próprias, sem passar pelo colegiado da magistratura. Foram 52 senadores a favor e 19 contra. Teve senador que não compareceu à sessão por algum motivo. O fato, é que a pec foi aprovada.
Representando o povo sergipano e, eles foram eleitos para tal, os senadores Laércio e Alessandro, fazem jus aos seus mandatos, aliás, delegados pela população de Sergipe. É bom lembrar, que os ilustres senadores conseguiram vaga no senado, na onda do bolsonarismo, que foi uma campanha lúcida.
Como já havia de se esperar, o senador Rogério Carvalho, também de Sergipe, votou contra a pec. Carvalho é do Partido dos Trabalhadores e, não poderia ser diferente. Atendeu, portanto, ao presidente Lula e a sua militância sergipana. Fez o certo, porque está no senado graças a esquerda de Sergipe.
A pec foi aprovada em dois turnos no senado. Agora, o texto segue para a Câmara Federal, para ser votada pelos nobres deputados. Em Sergipe, como é sabido, tem oito deputados (federais) representando o menor Estado da Federação. É claro, que tem parlamentar de esquerda e de direita e aqueles que votam de acordo com sua conveniência. Os sergipanos estão acompanhando tudo e vão saber aqueles que votam contra ou a favor, para, no futuro bem próximo, julgá-los nas urnas.
Povo nas ruas – O povo, enfim voltou às ruas e, os sergipanos não são diferentes. Quando existe as manifestações, ordeiras, é claro, o Estado todo se mobiliza. Agora, com os parlamentares passando confiança para o povo, a comunidade se sente protegida e de público desponta o que querem, principalmente, porque foi ela (comunidade) que colocou seus representantes na política.
Os eleitores sergipanos estão cientes e estão cobrando, veementemente, dos seus representantes. Senador, deputado estadual e federal, têm os mandatos acompanhados pelos representados e, caso aja traição, dizem eles: “na próxima ficam de fora”.
Alessandro Vieira
Por Raimundo Feitosa