Não sabemos onde começou a vaidade de Lula em levar sua defesa da bibliografia acima da responsabilidade de administrar o país. Mas um momento sintomático foi quando o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 2 de abril de 2009 em Londres, quando disse que o presidente Luiz Inácio era o "político mais popular da Terra". Obama troca um aperto de mãos com o presidente brasileiro, olha para o então primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, e diz, apontando para Lula: "Esse é o cara! Eu adoro esse cara!". Rudd aproveita a deixa e diz: "O mais popular político de longo mandato". "É porque ele é boa pinta", acrescenta Obama. Esta passagem é marcante na história, pois para o azar dos brasileiros, o Lula incorporou a fala como realidade.
Podemos lembrar que o presidente no início do governo falava em parar o conflito Ucrânia-Rússia e agora acredita que pode estancar o conflito no Oriente Médio. O brasileiro exerce a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU neste outubro, embora não tenha logrado nenhum avanço, e pior, sua proposta foi negada com um veto dos EUA. Lula só pensa em passar para a história como o mandatário brasileiro que conseguiu um assento permanente na organização. A estratégia é criticá-la, dizendo que necessita novos membros. Pode ser, mas o primordial é que a ONU atue e seja respeitada. Não detendo poder nem capilaridade de ser protagonista, Lula fica preso na sua ambição, e olha líderes mundiais como Biden, Puti, Xi Jinping, ou titulares da União Europeia realizarem negociações. Foi neste sentido que Israel chegou a chamar o Brasil de "anão diplomático". Lula não é um líder mundial e perdeu a importância que tinha na América Latina, é apenas chamado em questões como meio ambiente por causa da Amazônia.
Esta ilusão, ou talvez a megalomania de olhar o mundo, faz ele esquecer a guerra interna que o país tem em violência urbana. Já possuímos 77 facções criminosas como PCC, CV e o Sindicato. Armas são roubadas por militares para vender aos marginais, drogas apreendidas não revendidas aos próprios traficantes. E cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais ficam à deriva, sem comando do Estado, mas de milicianos e traficantes. A marginalidade interna deveria ser prioridade de combate de Lula, até porque internacionalmente ele não conseguiu cessar fogo de qualquer conflito.
É correto dizer que governo federal foi rápido ao condenar a agressão a Israel, resgatar os brasileiros na região e marcar posição sobre o conflito. Nas primeiras horas após os ataques, o presidente Luiz Inácio demonstrou preocupação. O Itamaraty, que atuou bem na repatriação dos brasileiros, ministros e aliados divulgaram notas de repúdio ao episódio. Mas, um detalhe chamou a atenção: ninguém citou o Hamas, o grupo palestino responsável pelo atentado. A esquerda, no geral, foi na mesma toada. Apesar de reprovar os atos e prestar solidariedade aos dois lados, a nota oficial do PT, assinada pela presidente, Gleisi Hoffmann, também omitiu o nome do personagem central no horror contra os israelenses. A dificuldade gerou constrangimentos variados ao governo e à esquerda. A Câmara aprovou esta semana acordos com Israel, inclusive de segurança, mas deputados ligados a Lula acham" inadequada a ocasião”. É o exemplo de um país governado pelo Centrão, onde Lula possui 38 ministérios e uma salada ideológica na gestão.
A realidade é que o Brasil tem suas guerras, como mostrou o roubo no exército. E foi Comando Vermelho que devolveu armas retiradas. As metralhadoras .50 e os fuzis 7.62 roubados por militares do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, São Paulo, teriam sido devolvidas a mando do CV. O arsenal também foi oferecido a um integrante do PCC, conhecido por liderar grandes roubos contra agências bancárias e carros-fortes. As metralhadoras .50 são conhecidas pelo alto poder destrutivo, capaz de perfurar a fuselagem dos veículos usados para o transporte de valores. No entanto, o assaltante descartou a compra por ter considerado as armas “velhas e em mau estado”. Os valores, considerados “justos” no mercado paralelo de armas pesadas, não foram suficientes para agradar ao membro do PCC, que descartou a compra. A gestão Lula supera a da Colômbia quando tinha Pablo Escobar que fazia negociatas marginais com o poder público. Toda esta falta de administração, vai penalizar o cidadão.
Temos também a prisão de policiais civis de 52 e 44 anos, que não tiveram os nomes divulgados, foram presos com 200 kg de drogas, na tarde desta quinta-feira (19). O veículo em que estavam foi abordado em São José dos Quatro Marcos (315 km a oeste de Cuiabá), região de fronteira com a Bolívia. Foram identificados 189,95 kg de skunk (um tipo de maconha) e 10,15 kg de cocaína. Foi constatado também que os ocupantes eram dois policiais civis em atividade da Polícia Civil de Rondônia. Lula não cuida de nossas fronteiras.
No mesmo lugar de alta periculosidade ( Maré) que seu ministro da Justiça 'anda sem segurança armada' ocorreu outro caso. Quatro policiais civis foram presos por tráfico de drogas e corrupção durante operação da PF nesta quinta-feira (19). De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, uma denúncia do Ministério Público aponta ainda que com a recusa do pagamento integral, eles apreenderam 31 fuzis da organização e venderam 29 para a facção rival, o Terceiro Comando Puro (TCP) para as comunidades da Maré e Acari, na Zona Norte. Estes exemplos são apenas capítulos de um diário que golpeia o país, as datas e fatos se renovam.
Lula recorrentemente reverbera que ele "é uma ideia que não podia ser aprisionada". Difícil não concluir que este autoconceito não tenha se perdido com ar vindo de sua administração. Este descaso com as questões internas reflete na população, seja na segurança, educação débil ou hospitais sem medicamentos nem médicos. Como nos ensinou Milton Nascimento, ficar de frente para o mar, de costas para o Brasil, não vai fazer desse lugar um bom país! ". Lula olha o mar, a ONU, o G-20, franquia o país ao Centrão, e nada logra por um mundo melhor.
Por Tulio Ribeiro
Lula esquece a guerra urbana no Brasil e mira o israel-Gaza
Não sabemos onde começou a vaidade de Lula em levar sua defesa da bibliografia acima da responsabilidade de administrar o país. Mas um momento sintomático foi quando o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 2 de abril de 2009 em Londres, quando disse que o presidente Luiz Inácio era o "político mais popular da Terra". Obama troca um aperto de mãos com o presidente brasileiro, olha para o então primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, e diz, apontando para Lula: "Esse é o cara! Eu adoro esse cara!". Rudd aproveita a deixa e diz: "O mais popular político de longo mandato". "É porque ele é boa pinta", acrescenta Obama. Esta passagem é marcante na história, pois para o azar dos brasileiros, o Lula incorporou a fala como realidade.
Podemos lembrar que o presidente no início do governo falava em parar o conflito Ucrânia-Rússia e agora acredita que pode estancar o conflito no Oriente Médio. O brasileiro exerce a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU neste outubro, embora não tenha logrado nenhum avanço, e pior, sua proposta foi negada com um veto dos EUA. Lula só pensa em passar para a história como o mandatário brasileiro que conseguiu um assento permanente na organização. A estratégia é criticá-la, dizendo que necessita novos membros. Pode ser, mas o primordial é que a ONU atue e seja respeitada. Não detendo poder nem capilaridade de ser protagonista, Lula fica preso na sua ambição, e olha líderes mundiais como Biden, Puti, Xi Jinping, ou titulares da União Europeia realizarem negociações. Foi neste sentido que Israel chegou a chamar o Brasil de "anão diplomático". Lula não é um líder mundial e perdeu a importância que tinha na América Latina, é apenas chamado em questões como meio ambiente por causa da Amazônia.
Esta ilusão, ou talvez a megalomania de olhar o mundo, faz ele esquecer a guerra interna que o país tem em violência urbana. Já possuímos 77 facções criminosas como PCC, CV e o Sindicato. Armas são roubadas por militares para vender aos marginais, drogas apreendidas não revendidas aos próprios traficantes. E cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais ficam à deriva, sem comando do Estado, mas de milicianos e traficantes. A marginalidade interna deveria ser prioridade de combate de Lula, até porque internacionalmente ele não conseguiu cessar fogo de qualquer conflito.
É correto dizer que governo federal foi rápido ao condenar a agressão a Israel, resgatar os brasileiros na região e marcar posição sobre o conflito. Nas primeiras horas após os ataques, o presidente Luiz Inácio demonstrou preocupação. O Itamaraty, que atuou bem na repatriação dos brasileiros, ministros e aliados divulgaram notas de repúdio ao episódio. Mas, um detalhe chamou a atenção: ninguém citou o Hamas, o grupo palestino responsável pelo atentado. A esquerda, no geral, foi na mesma toada. Apesar de reprovar os atos e prestar solidariedade aos dois lados, a nota oficial do PT, assinada pela presidente, Gleisi Hoffmann, também omitiu o nome do personagem central no horror contra os israelenses. A dificuldade gerou constrangimentos variados ao governo e à esquerda. A Câmara aprovou esta semana acordos com Israel, inclusive de segurança, mas deputados ligados a Lula acham" inadequada a ocasião”. É o exemplo de um país governado pelo Centrão, onde Lula possui 38 ministérios e uma salada ideológica na gestão.
A realidade é que o Brasil tem suas guerras, como mostrou o roubo no exército. E foi Comando Vermelho que devolveu armas retiradas. As metralhadoras .50 e os fuzis 7.62 roubados por militares do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, São Paulo, teriam sido devolvidas a mando do CV. O arsenal também foi oferecido a um integrante do PCC, conhecido por liderar grandes roubos contra agências bancárias e carros-fortes. As metralhadoras .50 são conhecidas pelo alto poder destrutivo, capaz de perfurar a fuselagem dos veículos usados para o transporte de valores. No entanto, o assaltante descartou a compra por ter considerado as armas “velhas e em mau estado”. Os valores, considerados “justos” no mercado paralelo de armas pesadas, não foram suficientes para agradar ao membro do PCC, que descartou a compra. A gestão Lula supera a da Colômbia quando tinha Pablo Escobar que fazia negociatas marginais com o poder público. Toda esta falta de administração, vai penalizar o cidadão.
Temos também a prisão de policiais civis de 52 e 44 anos, que não tiveram os nomes divulgados, foram presos com 200 kg de drogas, na tarde desta quinta-feira (19). O veículo em que estavam foi abordado em São José dos Quatro Marcos (315 km a oeste de Cuiabá), região de fronteira com a Bolívia. Foram identificados 189,95 kg de skunk (um tipo de maconha) e 10,15 kg de cocaína. Foi constatado também que os ocupantes eram dois policiais civis em atividade da Polícia Civil de Rondônia. Lula não cuida de nossas fronteiras.
No mesmo lugar de alta periculosidade ( Maré) que seu ministro da Justiça 'anda sem segurança armada' ocorreu outro caso. Quatro policiais civis foram presos por tráfico de drogas e corrupção durante operação da PF nesta quinta-feira (19). De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, uma denúncia do Ministério Público aponta ainda que com a recusa do pagamento integral, eles apreenderam 31 fuzis da organização e venderam 29 para a facção rival, o Terceiro Comando Puro (TCP) para as comunidades da Maré e Acari, na Zona Norte. Estes exemplos são apenas capítulos de um diário que golpeia o país, as datas e fatos se renovam.
Lula recorrentemente reverbera que ele "é uma ideia que não podia ser aprisionada". Difícil não concluir que este autoconceito não tenha se perdido com ar vindo de sua administração. Este descaso com as questões internas reflete na população, seja na segurança, educação débil ou hospitais sem medicamentos nem médicos. Como nos ensinou Milton Nascimento, ficar de frente para o mar, de costas para o Brasil, não vai fazer desse lugar um bom país! ". Lula olha o mar, a ONU, o G-20, franquia o país ao Centrão, e nada logra por um mundo melhor.
Por Tulio Ribeiro