O Rio de janeiro é uma cidade perigosa, a sua zona oeste com 2,6 milhões de habitantes são dominadas pelas milícias, traficantes ou bicheiros. Morrer no Rio de janeiro não é difícil e ainda temos a prostituição e tráfico de drogas, especialmente no bairro de Copacabana. Hoje ocorreu mais um capítulo de um livro que não tem fim. Governo federal está perdido dentro de uma luta que é maior do que ele percebe ou não está disposto a mirar.
Três médicos morreram durante ataque a tiros a um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta (5). Uma das vítimas é Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Ele chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil investiga a possibilidade de execução. Diego estava acompanhado de outros colegas médicos em um quiosque na orla da praia, na Avenida Lúcio Costa, a mesma na qual Kayky Brito foi atropelado no mês passado. Criminosos armados saíram de um carro e fizeram disparos contra o estabelecimento.
Outros dois médicos foram assassinados pelos criminosos, que fugiram em seguida. Diego Ralf era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do também deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Uma quarta vítima do ataque a tiros ficou ferida e foi encaminhada ao hospital. Os quatro profissionais atuavam fora do Rio de Janeiro e estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia minimamente invasiva de tornozelo e pé.
Segundo a polícia, o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. De acordo com a Polícia Civil, a perícia foi realizada no local, testemunhas são ouvidas e imagens de câmeras de segurança, analisadas. Até a publicação desta reportagem, ninguém havia sido preso.
O presidente Lula da silva na rede social X (o antigo Twitter), o presidente prestou solidariedade às famílias das vítimas. Já o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), disse que o secretário-executivo da Pasta, Ricardo Capelli, irá à capital fluminense para se reunir com a direção da Polícia Federal e representantes do governo do Estado.
Por Tulio Ribeiro