Viveiros de mudas garantem renda e ajudam no reflorestamento no Estado

mulherdO Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe desenvolve junto com as mulheres dos sete municípios participantes da iniciativa um trabalho de agroecologia com produções de quintais produtivos, hortas comunitárias e os viveiros de mudas. Através dos viveiros, as mulheres conseguem complementar a renda de suas famílias e contribuir para o reflorestamento de árvores nativas e de Mata Atlântica.

Um viveiro de mudas é o local de ambiente controlado onde as plantas germinam e se desenvolvem para, em seguida, serem levadas até o seu destino definitivo. Nesse ambiente elas são cuidadas e recebem atenção especial de adubação, rega, controle de pragas para que atinjam o tamanho ideal com boa qualidade para serem levadas ao campo

A produção de mudas nas comunidades pode ser um instrumento importante para as ações de compensação ambiental por se tratar de plantas adaptadas às condições climáticas do nosso estado, e assim, ser uma aliada na restauração ecológica dos ecossistemas locais.

“O estado de Sergipe apesar de ser o menor do Brasil, possui diversos ecossistemas de alta biodiversidade, a exemplo das áreas de restinga onde ocorrem as mangabeiras, árvores nativas cujo fruto serve de alimento para fauna, além de ser um dos pilares da subsistência de comunidades extrativistas tradicionais. Apesar da importância ecológica, a proximidade com a praia faz com que essas áreas sejam alvos da especulação imobiliária e o interesse econômico acaba comprometendo sua preservação. O reflorestamento de áreas desmatadas e o cultivo de áreas verdes nas cidades são feitos em grande parte através do plantio de mudas”, disse Alyne Fontes, coordenadora de sociobiodiversidade do Projeto Rede Solidária.

Atualmente, o Projeto conta com viveiros em Capuã (Barra dos Coqueiros), Manoel Dias (Estância) e com a fase final da implementação do viveiro em Divina Pastora. As mudas produzidas por elas ficam disponíveis para serem comercializadas, doadas ou plantadas na própria comunidade. Além de desempenhar um papel importante para conservação ambiental, a cadeia de sementes e produção de mudas é uma oportunidade para a geração de renda e melhoria da qualidade de vida familiar.

As espécies plantadas nos viveiros são de ocorrência na Mata Atlântica, algumas frutíferas da região e outras são espécies chaves para projetos de Recuperação de Áreas Degradadas, segue algumas das espécies cultivadas por elas: sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia), tamboril (Enterolobium contortisiliquum), cedro (Cedrela fissilis), canafístula (Peltophorum dubium), pau-brasil (Paubrasilia echinata), pau-ferro (Libidibia férrea), paineira (Ceiba speciosa), jabuticaba (Plinia cauliflora), além da mangabeira (Hancornia speciosa) cujas sementes provém das frutas que elas usam na produção das receitas.

A compensação ambiental é um compromisso do Projeto Rede Solidária de Mulheres, que é realizado pela Associação de Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai) em parceria com a Petrobras e com o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Movimento de Catadoras de Mangaba (MCM).

Projeto Rede Solidária de Mulheres

Realizado pela Associação das Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai) com a parceria da Petrobras

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