O presidente Jair Bolsonaro está mais civilizado. Antes, falava mal dos repórteres, quando estes faziam perguntas que ele não gostava e, quando sabia que era de emissoras de oposição ao seu governo, o tom aumentava mais ainda. Esta semana, em Roraima, quando foi se encontrar com o presidente do Peru, Pedro Castilho, Bolsonaro parou para atender a imprensa. Foi muito elegante com jornalistas e radialistas.
Jair Bolsonaro respondeu a todas as perguntas, sem reclamar de nada e, claro, deu o seu recardo para a oposição. Disse que no Governo passado, a Petrobrás foi quebrada. Falou que hoje, o preço dos combustíveis está alto, uma das causas é o rombo que os petistas deixaram na estatal.
De acordo com o presidente, jamais ele vai enviar projeto para o Congresso no sentido de controlar a imprensa. “Jamais farei isso, quero uma imprensa livre e com liberdade para criticar e elogiar quando necessário”, confirma o presidente, acrescentando que o ex-presidente Lula, se for eleito, vai sim controlar a imprensa.
Durante mais de uma hora de entrevista, o presidente da República fez um balanço do seu Governo e disse que governou o país em situação extrema e citou a pandemia, que destinou bilhões para os Estados e Municípios. Aproveitou para criticar governadores e prefeitos, quando estes fecharam o comércio e mandou o povo ficar em casa.
Por Raimundo Feitosa
