Cláudio Botafogo Messias-OnLine-01-01-2019-terça-feira

 TUDO IGUAL E SÓ MUDARÃO OS NOMES?

A expectativa do brasileiro, principalmente de quem votou no Messias, é de que tudo mude num passe de mágica. Milhões de empregos serão criados, os preços dos combustíveis despencarão, médicos e medicamentos serão encontrados nos hospitais e postos de saúde, as escolas serão decentes, inclusive com merenda, professores bem remunerados, transporte escolar de qualidade, não haverá roubalheira do dinheiro público, casas não terão grades, infraestrutura e saneamento básicos estão assegurados, lazer com total infraestrutura, transporte público barato, estradas bem conservadas, meio ambiente preservado, comida barata e farta. Êpa! Será que estou sonhando ou fiquei maluco sem beleza?

Quero um país melhor, mas fica difícil acreditar em muitas mudanças, quando surgem desconfianças sobre as transações milionárias do Fabrício Queiroz, o mágico multiplicador de reais, ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro, eleito senador pelo Rio de Janeiro. Ele é filho do salvador-da-pátria.

Antes de mais alguma coisa, espero que não mudem só os nomes e aqueles que cometeram erros sejam punidos e que Sérgio Moro não barre o trabalho da Polícia Federal e que os corruptos continuem sendo denunciados e colocados na cadeia. Vamos esperar só mais um pouquinho, para depois chorar pelo leite derramado.

Espero ainda que as pessoas que leem meus comentários, espalhem todos, compartilhando e pedindo para que outros façam o mesmo. Vamos curtir tudo isso com amor no coração e quem até quiser me esculhambar, que façam isso. Só não vale triturar a minha mãe, que é baiana, em cujas veias corre o sangue político dos Imbassahy. Eu sou um deles.

MOTORISTA

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, avisou via Twitter que pretende aumentar o prazo de validade da carteira nacional de habilitação no Brasil. Ele pretende estender o prazo de validade dos atuais 5 para 10 anos.

PARABÉNS

“Informo que faremos gestões no sentido de passar para 10 anos a validade da carteira nacional de habilitação”, disse Bolsonaro que parabenizou o governo do Rio de Janeiro que anunciou a extinção da vistoria anual de veículos.

 EXAME MÉDICO

No início do ano o governo revogou uma resolução do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) que obrigava os motoristas a fazer curso teórico de dez horas e uma prova para renovar a carteira de habilitação. A exigência mantida é a realização de um exame médico.

CANUTO

A atribuição sobre as regras de trânsito passará, a partir de janeiro de 2019, para as mãos de Gustavo Canuto, que será o titular do Ministério do Desenvolvimento Regional. A pasta incorporará as atribuições das Cidades e Integração Nacional – dois ministérios que foram suprimidos pelo presidente eleito.

FIM DO SISTEMA S

Não apenas os sindicatos que agregam a classe trabalhadora estão preocupados com as medidas econômicas que deverão ser adotadas pelo Governo Federal a partir de janeiro. As declarações do futuro ministro Paulo Guedes, da Economia, anunciando cortes nos repasses para o sistema S, que inclui nove órgãos vinculados ao setor produtivo dos segmentos da indústria, comércio, transporte e agricultura e prestam variados serviços e educação profissional aos empregados dos respectivos setores, deixaram também a classe empresarial de cabelo em pé.

MANUTENÇÃO

A rede é mantida por parte das contribuições repassadas pelo empresariado para o Governo Federal a título de impostos, mas os recursos repassados, em índices que variam entre 0,2% a 2,5%, são revertidos em serviços que beneficiam a própria população brasileira através de cursos profissionalizantes e atividades de lazer, conforme explica o diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac), Paulo Eirado, que a partir de janeiro assume a função de diretor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entidades que integram o sistema S no país.

BENEFICIADOS

Mas o cenário atual poderá ser mudado e o número de benefícios e beneficiários poderá ser reduzido se o Governo Federal efetivamente implementar os cortes anunciados por Paulo Guedes e ratificados pelo futuro secretário de política econômica do Ministério da Economia, Adolfo Saschida. Seria uma redução entre 30% a 50% dos repasses. Mas nada é oficial, segundo Paulo Eirado.

DIÁLOGO

O futuro diretor do Sebrae em Sergipe acredita que haverá ainda muito diálogo entre a classe empresarial e os representantes do Governo Federal que atuam na área econômica. Sendo a medida colocada em prática, o sistema S será afetado e a prestação do serviço se tornará limitada, conforme perspectiva de Paulo Eirado, penalizando a própria população que recebe algum benefício destas instituições.

FORMAÇÃO

O sistema S é formado por nove instituições. Além do Sebrae e do Senac, também fazem parte o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Serviço de Aprendizagem do Transporte (Senat), Serviço Social do Transporte (Sest), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

SERVIÇOS

Os serviços prestados por estes segmentos são gigantescos, na visão de Paulo Eirado. Só pelo Senac em Sergipe, conforme o diretor regional, 23 mil alunos foram beneficiados na formação profissional promovida pela entidade entre os anos de 2013 e 2014, momento de estabilidade econômica vivido pelo país. Neste período, segundo Eirado, o Senac atendeu mais de 1% da população sergipana. “Retirando estes recursos, estaremos caminhando para trás”, analisa Eirado.

CAUTELA

O diretor regional do Senac informa que todos os segmentos que formam o sistema S estão aguardando as medidas com cautela e só começarão a adotar medidas após vê-las concretizadas. “Não sabemos qual será efetivamente a proposta. Estamos aguardando com cautela, atentos, prontos para a defesa”, diz. Mas, ele não esconde a preocupação com os impactos, assegurando que serão fortes, podendo gerar maior desemprego, entre os colaboradores destas instituições, e redução na oferta dos serviços.

 MATADOURO

Desde ontem, segunda-feira, 31, o matadouro destinado a abate de animais para consumo humano em Canindé do São Francisco foi definitivamente desativado e os marchantes terão que se deslocar para outros municípios para realizar o abate.

ABATE

Os novos locais de abate serão escolhidos pelos próprios marchantes e a prefeitura fará as intermediações, dando a contribuição necessária para que os marchantes possam exercer a atividade no município que escolher, segundo informações do secretário municipal de agricultura, Rildo Joaquim Carvalho da Silva. “Provavelmente, o abate deverá ser feito em Paulo Afonso [cidade do Estado da Bahia], que é o local mais perto”, diz o secretário.

INTERDIÇÃO

A interdição do matadouro da cidade de Canindé do São Francisco foi fruto do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pelo município com o Ministério Público Estadual. Paralelamente, tramita ação judicial por dano ambiental movida pelo Ministério Público Estadual contra a Prefeitura de Canindé do São Francisco. Pela falta de condições para funcionamento, o matadouro estará interditado definitivamente e, a partir do dia primeiro de janeiro [terça-feira da próxima semana], a prefeitura obrigada a intermediar a transferência do abate.

RESCISÃO

A prefeitura também foi obrigada a rescindir o contrato com prestadores de serviço sem vínculo com o município e transferir os servidores efetivos para outros órgãos do município. Segundo informações do secretário municipal de agricultura, todos estes itens relacionados aos servidores foram completamente cumpridos pelo município, não havendo mais pendências em relação às verbas rescisórias.

REFRIGERAÇÃO

Pelo termo de ajustamento de conduta, o município terá prazo de 120 dias para implantar o sistema de refrigeração da carne comercializada em feiras livres. O secretário garantiu que a partir da primeira semana do mês de janeiro a prefeitura começará o planejamento para cumprir esta cláusula do acordo dentro do prazo previsto.

 CONCURSO

O Sindicato dos Jornalistas do Estado de Sergipe (Sindijor) reagiu às demissões de jornalistas anunciadas pelo governador Belivaldo Chagas (PSD), emitiu nota de repúdio e solicita que o Governo do Estado realize concurso público para a contratação de jornalistas. Na nota, o Sindijor adverte que a demissão de quase uma centena de jornalistas no âmbito da administração estadual causa “indignação”.

ECONOMIA

O Sindijor destaca que recebeu informações de que as demissões dos cerca de 100 jornalistas gerariam uma economia em torno de R$ 100 mil mensais. Para o Sindijor, o valor a ser economizado com a totalidade dos jornalistas demitidos representa a baixa remuneração que estes profissionais recebem do governo. “Essa informação também nos causa repúdio, pois deixa flagrante o quão mal pagos são os jornalistas que prestam serviços à Comunicação. E também abre precedentes para o quão precarizados estarão os jornalistas que continuarem no Estado”, ressalta a nota.

SEM COMPROMISSO

O Sindijor destaca ainda que o governador não está comprometido com a comunicação do Governo e cobra realização de concurso público para jornalistas. “Belivaldo Chagas, que assumiu o governo em abril deste ano e foi eleito para um mandato de quatro anos, mostra um total descompromisso não somente com os jornalistas, mas também com a comunicação pública, pois como será efetivado um dos princípios básicos da administração pública – a publicidade – se não há profissionais para fazê-lo a contento”, ressalta, a nota.

BASE

“O atual e novo governo reafirma que não considera a comunicação como uma das bases para o Estado, pois ao invés de buscar alternativas para a realização de um concurso público para que haja uma carreira para jornalistas, demite, causando ainda mais prejuízos para esta atividade profissional”.

VERDADE

Para o Sindijor, “se as informações forem concretizadas, a sociedade sergipana pode ficar privada de receber as informações necessárias para o exercício da cidadania. Informação pública de qualidade não é uma ação voluntária da administração, mas uma obrigação, uma exigência, e essa tarefa deve ser realizada por jornalistas profissionais”.

RETROCESSO

Na nota, o Sindijor destaca o retrocesso que o Estado enfrentar com a extinção das assessorias e a centralização da comunicação social. “Com a extinção dos cargos e das Assessorias de Imprensa e Comunicação na maioria das Secretarias de Estado, Sergipe vai retroceder a antes de 1988, quando da promulgação da Constituição Federal. Cada dia e cada vez mais a sociedade brasileira exige informação, transparência e atendimento da administração pública”.

PRECARIZAR

Na nota, o Sindijor solicita que o governador Belivaldo Chagas “reconsidere essa decisão e não contribua para precarizar ainda mais o mercado da comunicação em Sergipe”.

TOMAM POSSE

Pelos próximos quatro anos, Belivaldo Chagas e Eliane Aquino governarão Sergipe. Eleitos com 679.051 votos, maior votação registrada em segundo turno em pleitos eleitorais no estado, os dois assumem a gestão com o desafio de equilibrar contas públicas e fomentar a economia. A solenidade de posse ocorre nesta terça-feira, dia 1°, às 14h30 na Assembleia Legislativa de Sergipe. Às 16 horas, ocorre a revista à tropa na Praça Fausto Cardoso e às 17h, missa na Paróquia Santuário Nossa Senhora Aparecida, no Bugio, onde receberão os cumprimentos.

QUEM É?

Natural de Simão Dias, Belivaldo assumiu o governo em abril, quando o então governador Jackson Barreto deixou a função para disputar as eleições. Desde então, ele vem adotando medidas administrativas para dinamizar o funcionamento dos serviços públicos e para reduzir gastos. Passou a pagar 70% dos servidores dentro mês; reduziu custos com diárias, locação de veículos e linhas telefônicas; realizou PSS para professores e merendeiras; abriu 11 delegacias plantonistas no interior entre outras ações. Quando empossado, declarou que a transparência seria a marca de seu trabalho. “Sou, a partir de agora, o primeiro servidor do povo sergipano e me farei sempr e devedor de esclarecimentos e prestador solícito das atenções requeridas”, afirmou.

FUNÇÕES

Belivaldo Chagas exerceu as funções de secretário de Educação e da Casa Civil. É defensor público aposentado, já foi deputado estadual por quatro legislaturas, secretário de Estado da Articulação com os Municípios, coordenador Geral do Projeto Nordeste e diretor-presidente da Segrase. Em 2007, foi eleito para o primeiro mandato como vice-governador do Estado, junto com o governador Marcelo Déda, cargo que ocupou até 2010. Já em 2015, foi eleito vice-governador de Sergipe pela segunda vez, tendo Jackson Barreto como governador para o exercício até 2018.

VICE-GOVERNADORA

A vice-governadora Eliane Aquino Custódio nasceu em Brasília em 16 de fevereiro de 1971. Repórter fotográfica, Eliane trabalhou em assessorias do Senado e da Câmara dos Deputados. E foi no Congresso seu primeiro contato com Marcelo Déda Chagas, com quem viria a casar e morar em Sergipe.

ARACAJU

Em 2000, já morando em Aracaju, implantou o trabalho social da Missão Criança, ONG que se destacava em Brasília na promoção de ações em defesa e inclusão social de crianças, adolescentes e suas famílias e da qual tinha sido voluntária. Em 2001, com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Eliane Aquino passa a presidir a ONG Missão Criança Aracaju, que posteriormente tornou-se a OSCIP Instituto Recriando.

COORDENADORA

Em 2006, durante a primeira eleição de Marcelo Déda Chagas ao governo do Estado, assumiu a coordenação de um Gabinete Integrado, que objetivava articular ações das Secretarias de Estado de modo interdisciplinar e desenvolver projetos focados na promoção da inclusão social.

INCLUSÃO

Em janeiro de 2011, assumiu a Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), na qual permaneceu até janeiro de 2015. Após o falecimento de Marcelo Déda Chagas, em dezembro de 2013, fundou o Instituto Marcelo Déda, em abril de 2014. Em 2016, foi eleita vice-prefeita de Aracaju na chapa do prefeito Edvaldo Nogueira, que recebeu 146.271 votos, o equivalente a 52,11% dos votos válidos. Na gestão municipal, atuou como secretária Municipal de Assistência Social, função da qual se afastou para disputar eleições como vice-governadora.claudio

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