Caso não consiga abrir o placar e desenvolver um bom placar nos primeiros 45 minutos, a seleção brasileira, muito provavelmente, terá a entrada do meia-atacante Lucas diante da Venezuela, nesta terça-feira (13), no Castelão.
Há o receio por parte da comissão técnica e também dos jogadores que a torcida passe a pressionar demais o time caso o placar não seja aberto tão cedo.
O atleta do PSG tem sido testado pelo treinador como uma opção para a seleção furar uma possível retranca dos adversários nesta 2ª rodada das Eliminatórias da Copa da Rússia. Ele ocupa o lugar que, hoje, é de Willian na equipe titular.
Dunga admitiu que o atacante é uma possibilidade, mas deu a entender que dificilmente o jogador criado nas categorias de base do São Paulo seja titular.
"É um jogador rápido, agudo, e busca alternativa. Podemos usá-lo dependendo da seleção adversária", disse o comandante em coletiva de imprensa.
No time titular, as duas mudanças que o comandante deve fazer são as entradas de Lucas Lima no lugar de Oscar e Filipe Luís no posto que era de Marcelo. O comandante fez questão de ressaltar que nem toda mudança significa uma punição aos atletas e aproveitou para criticar as análises feitas no Brasil.
"No Brasil, se fala muito em mudar, em trocar de tática. Mas aí quando você muda ficam falando que você está com medo. O próprio jogador no Brasil não é habituado a isso. A montagem da equipe precisa evoluir nesse aspecto. Nem sempre o que sai está mal e o que entra está no seu melhor momento", afirmou.
Do UOL, em Fortaleza (CE)
