O principal trunfo para o São Paulo avançar na negociação com Marinho é o técnico Dorival Júnior. O treinador se empolgou com a ideia de contar com o atacante, afastado pelo Flamengo na última segunda-feira, e deu o aval para a diretoria iniciar as conversas.
Os dois trabalharam juntos no Flamengo no ano passado, e Marinho recuperou seu espaço sob o comando do técnico. Juntos, foram campeões da Copa do Brasil e da Libertadores, com direito a um gol do atacante na semifinal do torneio sul-americano, por exemplo.
No entanto, a negociação não deve ser simples. Isso porque o São Paulo não pretende pagar um alto salário como o que Marinho recebe no Flamengo. Os vencimentos do jogador giram em torno de R$ 750 mil a R$ 800 mil.
Para assinar com o Tricolor, o jogador teria que aceitar uma redução desses valores ou contar com um acordo entre as diretorias dos clubes para que haja uma divisão do salário. Essa questão não é descartada, já que se ele permanecer no Flamengo seguirá recebendo o valor integral.
Há a possibilidade de Marinho também pedir uma rescisão e ficar livre no mercado, o que facilitaria para o São Paulo conseguir discutir a redução salarial, podendo incluir os valores em uma luva pela contratação.
Por Eduardo Rodrigues — São Paulo