Paulinho fala sobre religião

paulinhoCoragem. A virtude exibida por Paulinho dentro de campo para encarar seus marcadores é a mesma que ele demonstrou em quase um ano de recuperação de grave lesão no ligamento do joelho e também para se posicionar sobre temas que muitas vezes são tabus entre jogadores de futebol.

Embora jovem - está prestes a completar 21 anos -, o atacante do Bayer Leverkusen e da seleção brasileira que irá disputar as Olimpíadas de Tóquio não hesita em se manifestar sobre assuntos políticos e enfrentar a intolerância religiosa nas redes sociais.

– Creio que a gente pode, como pessoas que têm palavras públicas, ajudar a combater esse preconceito, seja nas redes sociais ou na televisão – afirmou o jogador, em entrevista ao ge.

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Filho de Oxóssi, o orixá caçador, Paulinho é seguidor do Candomblé, mas conhece bem também a Umbanda, religiões de matrizes africanas, às quais foi apresentado pela mãe e pela tia. Embora diga nunca ter sido vítima de intolerância religiosa, o atacante afirma que "se você olhar nas redes sociais, você consegue ver".

Na última segunda-feira, Dia do Orgulho LGBTQIA+, o jogador publicou mensagem nas redes clamando por respeito à diversidade. Meses antes, já havia agitado as redes ao compartilhar um post em que pedia "impeachment já" do presidente Jair Bolsonaro.

– Eu e minha família somos a favor da ciência, por isso a gente coloca lá que tem que ter a vacina, para ajudar o povo. Eu, como cidadão brasileiro, quero que meu país esteja em boas mãos para não sofrer como sofreu na pandemia – argumenta.

Por Bruno Cassucci e Raphael Zarko — São Paulo e Rio de Janeiro

 

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