Tricolor bate Flamengo e leva vantagem para jogo da volta das quartas da Copa do Brasil
O São Paulo pode não ter feito o seu melhor jogo na temporada diante do Flamengo, na última quarta-feira, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Longe disso. Mas mostrou algo importante na briga por títulos: uma casca para passar por adversidades.
As duras eliminações para Mirassol, no Paulistão, e Lanús, na Copa Sul-Americana, podem ter servido de lição para um time que sofreu com as oscilações em 2020 e teve pelo menos três grandes mudanças nas escalações, além de não ter passado da fase de grupos na Libertadores.
Diante do Flamengo, o São Paulo se viu acuado em diversas ocasiões. No primeiro tempo, a equipe sofreu com a pressão na saída de bola do adversário e cometeu erros de passe que o desfecho quase foi o gol.
Mas mesmo assim o time não se abalou e seguiu com o seu planejamento de jogo. Nos erros, inclusive, foi possível ver os jogadores cobrando um ao outro, algo que deixou de ser comum no Tricolor nos últimos tempos.
O São Paulo se segurou na etapa inicial com uma boa atuação de Tiago Volpi. Para o segundo tempo, era preciso mudar algo, e foi neste momento que a casca dos jogadores apareceu.
Depois de levar sufoco quase que por 45 minutos e não finalizar a gol nenhuma vez, o São Paulo voltou diferente na etapa final e foi cirúrgico no ataque. Com apenas um minuto, Brenner recebeu um ótimo passe de Gabriel Sara e fez o gol na saída de Diego Alves.
Mas um antigo problema surgiu logo em seguida: o de sofrer gols imediatamente após marcar. Gabigol recebeu dentro da área e venceu Volpi com um chute colocado.
O São Paulo, então, poderia se desestabilizar e colocar tudo por água abaixo. Mas os jogadores mantiveram a calma e não se desesperaram com o fim da vantagem. O Flamengo depois disso foi bem marcado e não criou grandes oportunidades.
A entrega tática da equipe comandada por Fernando Diniz foi premiada aos 42 minutos do segundo tempo. O empate já era um bom resultado diante das circunstâncias de jogar fora de casa, mas o São Paulo queria mais e seguiu pressionando o Flamengo no campo de ataque.
Por Eduardo Rodrigues — São Paulo