Em semifinal contra a Argentina, atacante pode marcar pela primeira vez em cima de uma campeã mundial. Ele tem 11 gols em 36 jogos pelo Brasil. Sem gols contra campeãs, Firmino tenta importar encanto do Liverpool para a Seleção Sem gols contra campeãs, Firmino tenta importar encanto do Liverpool para a Seleção
Roberto Firmino garantiu a condição de centroavante titular da seleção brasileira pela notória inteligência de seu jogo, pela performance de alto nível em temporadas consecutivas no Liverpool, pelo entrosamento com Salah e Mané, com quem parece jogar por música em seu clube, pela capacidade técnica, etc, etc. Mas, definitivamente, ainda não foi pelos gols marcados com a camisa amarela.
Foram 11 em 36 jogos, e nenhum deles em cima de uma seleção campeã mundial. É verdade que Firmino só disputou seis partidas contra esse seleto grupo, e três iniciando do banco de reservas: França (2015), Argentina (2016), Uruguai e Inglaterra (2017), Argentina e Uruguai (2018). A semifinal desta terça-feira, sua terceira vez diante dos argentinos, é a chance de marcar seu gol mais importante pelo Brasil.
A estreia de Firmino na Seleção se deu em 2014, pelas mãos de Dunga, incumbido de promover uma grande reformulação depois do fracasso na Copa. Ainda no Hoffenheim, o atacante marcou logo no seu segundo jogo, a vitória por 2 a 1 em amistoso diante da Áustria (veja o gol abaixo), e acabou se firmando até nova eliminação, na Copa América de 2015.
Firmino solta a bomba de fora e desempata o jogo, aos 29 do 2º tempo
Ele, que era nome certo nas listas de Dunga, nunca mais apareceu a partir do início das eliminatórias. Só voltou à Seleção com Tite, em outubro de 2016, e marcando logo em seu primeiro jogo. Entrou no segundo tempo e fechou a goleada de 5 a 0 sobre a Bolívia.
O único gol de Firmino contra uma equipe entre as 10 melhores colocadas no ranking da Fifa foi sobre a Croácia, quinta na lista, no finzinho do amistoso antes da Copa do Mundo que teria a seleção europeia como vice-campeã.
Firmino acabou se firmando como reserva de Gabriel Jesus e há quase três anos os dois dividem a função na Seleção.
Fonte: Por Alexandre Lozetti e Raphael Zarko — Belo Horizonte