Desde a última segunda-feira, 18, que os professores da Rede Pública de Ensino estão em greve. Pleiteiam aumento de salário, principalmente o pagamento do piso nacional da categoria, uma reivindicação de anos. Além disso, condições de trabalho, como denuncia a deputada estadual e professora da rede, Ana Lucia do PT, dizendo que tem escolas que falta papel, professores e livros em algumas estabelecimentos estaduais.
“Os trabalhadores têm todo o direito de fazer greve e essa é a nossa última instância”, atestam grevistas, reconhecendo que a maioria dos professores votou no governador Jackson Barreto (PMDB). Por estas declarações e isso não é segredo porque toda a imprensa sabe, até os pais de alunos e os próprios estudantes também têm conhecimento disso, é que o Governo se sente à vontade para atender ou não as reivindicações do magistério.
A queda de braço é entre eles mesmos, porque estão lutando entre si. Tanto o Governo como professores têm vínculos. No Governo passado, dos trabalhadores, também os professores ficaram sem o piso. Uma incoerência. “Vamos mudar agora, nossa votação vai para um candidato que não tenha vínculo com a classe, para vê se melhora e esse piso saia”, comentou um dos grevistas que não quis se identificar
Raimundo Feitosa