A Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) denuncia a grave situação enfrentada pelo Corpo de Bombeiros. A nossa redação apurou que falta estrutura ao Grupamento de Propriá, no norte do Estado. O efetivo é de apenas cinco bombeiros militar por dia, fato recorrente em todo Sergipe.
A Amese afirma que "outro fato extremamente grave, é que a unidade de Propriá possui uma viatura ABS (Auto Busca e Salvamento), que só dispõe de 2.000 litros de água, o que é muito pouca água para se combater incêndios, até porque, a região abrangida pelo CBMSE da cidade ribeirinha, vai de Porto da Folha a Brejo Grande, o que corresponde a 21 municípios, tendo que ter também uma viatura ABT (Auto Bomba Tangue), que tem maior capacidade de armazenamento de água, para uma ocorrência de combate a incêndio".
Além destes problemas denunciados, existem também outros fatores importantes que dificultam o trabalho dos BMs na região da unidade de Propriá, quais sejam, o não mapeamento dos hidrantes nos municípios; não possui um castelo de água (local de armazenamento) para abastecimento rápido da viatura, ficando a unidade dependente da DESO de Propriá, e em caso dos demais municípios, ficam a mercê de lagoas, açudes e tanques, contando assim com a sorte.
Fonte: Da redação da Ilha
