Os médicos que prestam serviços nos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), decidiram em assembleia realizada na última sexta-feira (20), retornar à greve. A decisão foi tomada após o anuncio feito pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB), de que iria realizar o pagamento referente ao mês de janeiro, mas que o salário de dezembro, que não foi pago pelo ex-prefeito, deverá ser pago em 12 vezes, ou que o servidor faça empréstimo, a exemplo do que foi feito pelo governo do Estado em relação ao 13º.

Na manhã desta segunda-feira (23), o diretor do Sindimed, José Menezes, explicou em entrevista ao programa jornal da Ilha, que durante a assembleia, 80% dos participantes optaram por deflagrar a greve.  Menezes afirma que alguns médicos já contraíram empréstimos por conta dos constantes atrasos dos salários.

José Menezes diz que espera que o prefeito Edvaldo Nogueira "repense sobre seus atos. Muitos médicos acreditaram na promessa. Senhor prefeito, os médicos querem continuar acreditando no senhor. Ele fez uma proposta para que os médicos contraiam empréstimo para receber pelo serviço que já foi prestado. Quem deve é o CGC da prefeitura. Porque a prefeitura não faz o empréstimo, ou ela não tem crédito?. Se ele convocar hoje, a gente volta amanhã, agora quem tem que fazer o empréstimo é a prefeitura e não os médicos", afirmou José Menezes em entrevista aos radialistas Ed Carlos Queirós e Evenilson Santana.

Fonte: isergipe