A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que, mesmo com a greve deflagrada nesta segunda-feira (5) pelos profissionais de saúde, os serviços na área em Aracaju não estão totalmente suspensos.
De acordo com o diretor de Atenção à Saúde, Murillo Oliveira, a greve afeta todas as unidades de saúde, mas nem todos os serviços tiveram a adesão esperada. “Os serviços de urgência e emergência ficam com uma equipe diminuída da classe que estiver na greve. Mas o serviço, mesmo com dificuldade, continua funcionando”, informa.
Segundo a coordenadora da Rede de Atenção Primária (Reap), Ana Elisabete, nas Unidades de Saúde da Família (USF) da capital, apesar de ser a área mais afetada com a greve, os serviços continuam normalmente, pois a adesão não foi de todos os profissionais. “Em média 30% dos profissionais aderiram, então temos a grande maioria dos profissionais atendendo normalmente, cerca de 70%. É importante destacar que algumas unidades podem ter mais e outras menos profissionais, vai depender muito de como está a adesão desses profissionais em cada unidade”, destaca.
Nos Centros de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) Siqueira Campos e Augusto Franco, a greve está sendo acatada aos poucos. “Nesse primeiro dia de greve tivemos um quantitativo razoável de profissionais que aderiram, porém a adesão foi maior no Cemar do Augusto Franco, enquanto que o Cemar do Siqueira Campos, a adesão foi bem menor”, diz o coordenador da Rede de Urgência e Emergência (Reue), José Soares.
Já nos Hospitais Municipais Fernando Franco (Zona Sul) e Nestor Piva (Zona Norte), o movimento atinge algumas categorias. “Nem todas as categorias aderiram a greve. O atendimento está dentro da normalidade e todos os pacientes que estão chegando aos hospitais estão sendo atendidos, mesmo com a limitação de profissionais em algumas áreas”, afirma a coordenadora da Rede de Urgência e Emergência (Reue), Roberta Lisboa.
Fonte: SMS