Aumenta a adesão à rodoviários

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Os usuários do sistema de transportes coletivos continuam sem opção no Terminal de Integração do Terminal do Distrito Industrial de Aracaju (DIA). Os motoristas dos coletivos procedentes de outros bairros chegam no DIA e param a frota, local que continua registrando um grande congestionamento em decorrência dos ônibus parados na extensão das avenidas Hermes Fontes e Tancredo Neves, em Aracaju.

A manifestação, incentivada pela morte de um cobrador durante assalto ocorrido na tarde da quarta-feira, 13, tem como foco a falta de segurança e o grande número de assaltos a coletivos registrados neste ano. Eles não dispõem de estatística, mas cada motorista e cobrador falam de suas experiências individuais do terror que vivem diariamente. “Eu já fui assaltado oito vezes neste ano. Já saio de casa com dor de cabeça, com medo de ir trabalhar”, conta o motorista José dos Santos.

O último episódio de terror que presenciou juntamente com o cobrador da linha 040 [Marcos Freire/DIA] ocorreu na segunda-feira, 11. “Eles [os assaltantes] botaram a arma na cabeça da gente e só não mataram a gente porque uma usuária desmaiou. Senão, eles tinham matado a gente naquela hora”, conta o motorista.

SMTT controla trânsito nas avenidas mais movimentadas próximas ao DIA

Os usuários do sistema entendem a mobilização e revelam que os constantes assaltos aos transportes coletivos também trazem reflexos psicológicos negativos a outros trabalhadores. “Todo dia a gente sai de casa com medo”, desabafa uma usuária, que preferiu o anonimato.

E outros usuários, também demonstram o temor com os assaltos, apoiam a iniciativa dos motoristas e cobradores, mas cobram iniciativas que não causem tantos transtornos. “Era melhor eles nem saírem da garagem. Eles saem e agora deixam a gente no meio da rua sem opção, isso não podia acontecer”, observa a diarista Sandra Santos, que tentava chegar ao trabalho na manhã desta quinta-feira, 14. “Queria pegar um motoboy, mas tenho medo”, revela.

A também diarista Andreza Silva deu como perdido o dia de trabalho. Ela saiu de São Cristovão e seguia para uma residência no bairro Siqueira Campos, mas ficou ilhada no Terminal do DIA. “Já telefonei para a patroa e agora vou tentar voltar para a casa”, diz.

A Guarda Municipal (GMA) e a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) permanecem no local, classificam como pacífica a manifestação e garantiram que os maiores transtornos estão concentrados naquele terminal de integração. “A orientação do Comando da GMA é manter equipes com patrulhamento preventivo com o objetivo de resguardar a segurança no local e do patrimônio do terminal”, informa o supervisor Wilton Márcio Rodrigues de Jesus, coordenador da Ronda da Capital (Rondac).

Fonte: Infonet

 

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