Rodoviários voltam a paralisar

Os rodoviários das empresas Progresso, Tropical e Paraíso, voltaram a paralisar as atividades nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 2. Segundo a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), o principal motivo para a paralisação está ligado a questões trabalhistas, como atraso de salários e benefícios.

“Diante dessa situação, a SMTT já entrou em contato com as demais empresas que fazem parte do sistema de transporte e ônibus extras estão sendo colocados em operação para minimizar os prejuízos causados pela paralisação”, informou o órgão de trânsito.

Ainda de acordo com a SMTT,  o órgão segue acompanhando as negociações entre a empresa e os trabalhadores, e cobrando uma solução imediata para que os ônibus voltem a operar normalmente.

Setransp

Em nota, o Setransp informou que a direção da empresa busca neste momento um acordo com seus colaboradores, além de esclarecer os motivos do atraso, para que os mesmos possam voltar a operar. “Juntas as empresas paralisadas representam 126 ônibus e 42 linhas. As demais empresas prestadoras do transporte já redistribuíram suas frotas para assistir as linhas que foram afetadas com a paralisação. No entanto, o sistema irá operar com dificuldade durante a manhã de hoje”, destacou.

Ainda segundo o sindicato, os funcionários questionaram atrasos nos salários, todavia o setor já vem lidando com sérios percalços para se restabelecer. “Algumas medidas recém anunciadas pela Prefeitura de Aracaju estão ajudando bastante a amenizar a situação que se agravou em especial na pandemia com acúmulos de débitos com fornecedores somado aos aumentos dos custos do serviço. Porém não resolve o drástico impacto do aumento de custos e queda de receita”, argumenta.

O Setransp diz ainda que a Prefeitura liberou R$ 4,8 milhões de aporte (cerca de 1/3 desse valor para cada grupo de empresas operadoras) de um montante de R$ 9 milhões, referente a antecipação de vale transporte e pagamento de parte das gratuidades, e o restante será repassado em parcelas já nos próximos meses.

“Contudo, essa medida, embora seja de grande valia, não resolve em totalidade o desequilíbrio econômico vivido pelo setor. É preciso que as autoridades públicas se somem a esse serviço que é essencial à população com outras providências, como por exemplo, a redução do ICMS do diesel que representa 18% do preço do combustível. Um insumo que no ano passado chegou a subir 80% e este ano já cresceu mais de 40%”, finaliza a nota.greve 02 06 2022

logo
Rua Dom Bosco, 96 - Cirurgia 
Aracaju-SE - CEP: 49.055-340
Whatsapp:  79 99932-1656
Email: contato@gazetahoje.com