O ex-prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita, concedeu a primeira entrevista após ter deixado a prisão no presídio de Nossa Senhora da Glória. Sukita convocou a imprensa para falar, em sua residência, sobre o seu projeto político futuro e garantiu o agrupamento, liderado por ele, terá candidato próprio em Capela e que o nome poderá ser o do irmão, Adauto.
Durante a entrevista, o ex-prefeito evitou fazer criticas a seus adversários, porém focou a sua fala no ex-deputado André Moura, ex-prefeito Ezequiel Leite e o prefeito de Ilha das Flores, Christiano Rogério Rego Cavalcante. “Armaram essa prisão. Veja, André Moura aliado de Ezequiel e orienta Ezequiel para fazer uma denúncia contra mim, usando as quatro empregadas domésticas que vai ao fórum e diz, olha Sukita me deu quarenta reais para votar em Josefa Paixão. Essas quatro testemunhas por si jamais poderia condenar alguém”, afirmou Sukita em entrevista aos radialistas Alex Carvalho e Kleber Alves, no Inove Noticias, da FM Liberdade.
Sukita também comentou a postura da ex-esposa e prefeita Silvany Mamlak, afirmando que ela e o prefeito Cristiano Cavalcante “o que essa senhora, juntamente com esse rapaz que anda com ela, estão fazendo em nosso estado, ninguém nunca fez na história. Nem na tabuleta de Moisés tem isso. É algo que deixa todo mundo boquiaberto, é uma violência o que eles fizeram e continuam a fazer”, disse o ex-prefeito.
Segundo Sukita “eles estão fabricando um relacionamento onde se atropela todos os princípios bíblicos. Você pode estar casado hoje e amanhã não der mais, mas você faz a coisa com respeito, às pessoas, com respeito à sociedade. Mas o que acontece, nada disso é o que está acontecendo. É um atropelo por cima do outro. Eles criaram um ponto de vista e agora não sabem mais qual passo dar. Tanto essa senhora, quanto ao rapaz que anda com ela e Ezequiel, sabiam que eu sou inocente. Eles sabiam que o processo que me colocaram na prisão foi fabricado na cozinha da casa de Ezequiel. Eles sabiam que quem promoveu tudo isso e a própria imprensa acabou ajudando. Porque se criou aquela série de processo que Ezequiel colocou contra mim e parte da população e do judiciário passaram a acreditar. Em louvor de uma ambição, de uma usura e uma inveja”, explicou o ex-prefeito.
Manoel Sukita comentou ainda sobre a visita pelo ex-senador e ex-aliado, Antonio Carlos Valadares e disse que foi uma grata satisfação e que chorou muito. “Eu tive a grata surpresa de ver o senador ir nos visitar e eu chorei muito. Passa um filme em nossa cabeça. Ele quando chegou lá, parece que é um casa de telepatia e tudo que eu ia perguntar, ele mesmo já ia falando. Eu peço reserva para não revelar porque o gesto que ele fez foi um gesto de grandeza, porque nós estávamos rompidos a cinco anos. Tivemos vários embates, muitas as vezes ácidos, de ambas as partes, mas agora o que prevalece á a paz. Eu sai da prisão com menos um adversário. Eu não carrego ódio nem rancor, sou desprovido disso. O gesto que Valadares fez foi de muita grandeza”, conclui Sukita, informando que irá visitar os municípios para agradecer o apoio que recebeu enquanto esteve na prisão.
A entrevista completa você poderá ouvir ainda hoje no programa Inove Noticias, na FM Liberdade, 100,3
Munir Darrage