André diz que PGR apela para o artifício

Categoria: Política Escrito por José Raimundo Feitosa

andre 250x250O líder do Governo no Congresso, deputado Federal André Moura (PSC), enviou um “Esclarecimento aos Sergipanos”, em que esclarece sua citação na relação do procurador Rodrigo Janot.

Segundo a nota de esclarecimento, trata-se de matéria com base ainda na atuação do parlamentar durante a CPI da Petrobras [no governo passado], por ter inquirido “de forma dura” empresários ligados aos desmandos praticados na estatal, envolvendo figurões da República à época.

Diz ainda que “no âmbito desse processo, o próprio deputado antecipou-se à convocação da Polícia Federal e, como nada tem a esconder, prestou depoimento na sede da instituição em Brasília, onde as questões ponderadas pelo Ministério Público Federal foram devidamente esclarecidas”.

“Ao citar o deputado sergipano ‘como potencial componente’ do grupo ora denunciado, o PGR apela ao artifício ‘inusual’ do que lhe seja ‘suposto’, em razão da falta de um fato concreto a desabonar a conduta ética e moral de André Moura. Ou seja, não estando o nome do parlamentar incluso em qualquer lista de delação premiada ou de recebimento de propina ou caixa 2, nem mesmo doação oficial, mesmo assim, a PGR resolveu fazê-lo citar na presente denúncia”, diz a nota.

Os esclarecimentos concluem que “o deputado reitera seu respeito às instituições, especialmente o Ministério Público Federal, contudo, lamenta que, mais uma vez, sejam cometidos excessos, sobremodo quando se tem colocado à disposição das autoridades judiciais sempre que convocado”.

Integra do Esclarecimento

Em razão de ter seu nome citado na denúncia feita no Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot nesta segunda-feira (27), o líder do governo no Congresso Nacional, deputado federal André Moura, esclarece:

1 – Trata-se de matéria com base ainda na atuação do parlamentar durante a CPI da Petrobras [no governo passado], por ter inquirido “de forma dura” empresários ligados aos desmandos praticados na estatal, envolvendo figurões da República à época. De fato, no âmbito desse processo, o próprio deputado antecipou-se à convocação da Polícia Federal e, como nada tem a esconder, prestou depoimento na sede da instituição em Brasília, onde as questões ponderadas pelo Ministério Público Federal foram devidamente esclarecidas;

2 – Ao citar o deputado sergipano “como potencial componente” do grupo ora denunciado, o PGR apela ao artifício inusual do que lhe seja “suposto”, em razão da falta de um fato concreto a desabonar a conduta ética e moral de André Moura. Ou seja, não estando o nome do parlamentar incluso em qualquer lista de delação premiada ou de recebimento de propina ou caixa 2, nem mesmo doação oficial, mesmo assim, a PGR resolveu fazê-lo citar na presente denúncia;

3 – A atuação parlamentar, com liberdade de voz e voto nas comissões e no plenário, sobretudo quando se lidera a bancada do governo do Congresso, com prerrogativas regimentais na defesa da estabilidade política da gestão e do País, não deveria merecer qualquer tipo de represália, pois tal conduta afronta o Estado Democrático de Direito e fere duramente garantias constitucionais;

Nestes termos, o deputado reitera seu respeito às instituições, especialmente o Ministério Público Federal, contudo, lamenta que, mais uma vez, sejam cometidos excessos, sobremodo quando se tem colocado à disposição das autoridades judiciais sempre que convocado.

Brasília, 27 de junho de 2017

Assessoria Jurídica

Assessoria de Comunicação Social

Deputado André Moura