Chegou ao fim na manhã desta segunda-feira (24), as especulações sobre a situação da delegada Daniele Garcia, que poderia se afastar do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap).
Em entrevista coletiva realizada na manhã de hoje, os delegados Daniele Garcia, Gabriel Nogueira e Nádia Frauzino, fizeram uma exposição de tudo que foi apurado durante as investigações da Operação Babel que teve início no dia 15 de setembro do ano passado a partir das denúncias feitas pela Empresa Cavo contra a Torre, para apurar uma suspeita de fraudes na medição de lixo que estava ocorrendo aqui em Aracaju no período de 2013 e 2016.
Os delegados expuseram os motivos que os levaram a pedir o indiciamento de alguns investigados e que a partir de agora, a justiça é que decidirá sobre o que poderá ocorrer com os investigados.
Sobre a operação Babel que culminou com a prisão do empresário José Antonio Torres, um dos proprietários da empresa Torre, a delegada afirmou que as investigações continuam e que ainda esta semana novas ações irão ocorrer. Daniele Garcia só não explicou se haverá mais prisões, mas deixou claro que as investigações comprovaram superfaturamento e que por conta disso, a justiça poderá determinar novas investigações, desta feita com aqueles que tem foro privilegiado.
Os delegados explicam ainda que foram comprovados durante as investigações que houve superfaturamento em contrato em 2010, fraude na medição do lixo entre 2013 e 2017 e ainda irregularidades na criação do contrato emergencial, este que segundo o delegado "foi eivado de diversos vícios".
Ao final da entrevista, a delegada Daniele Garcia agradeceu o apoio que recebeu do ex-secretário de segurança pública, delegado João Batista e ao ex-delegado geral da policia civil, Alessandro Vieira e foi categórica ao afirmar que "vamos continuar o nosso trabalho e não há porque encerrar as investigações. Eu continuo na Deotap", garantiu a delegada Daniele Garcia.
Fonte: isergipe