O derramamento de petróleo pode trazer grandes prejuízos para o meio ambiente. Desenvolver um bioproduto para descontaminação ambiental foi o fruto do doutorado da ex-bolsista da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE), Anuska Conde Fagundes. O projeto foi premiado no 18º Congresso Internacional de Substâncias Húmicas, na cidade Kanazawa, no Japão.
A jovem pesquisadora Anuska Conde foi contemplada com o prêmio “Travel Support Award”. Além dela, outros 18 alunos do mundo inteiro foram selecionados para ganhar o prêmio. Desses apenas três eram brasileiros: um de São Paulo, um do Rio Grande do Sul e Anuska que representou Sergipe, único trabalho do Nordeste selecionado.
A exposição do trabalho aconteceu durante dois dias. A ex-bolsista da Fapitec/SE destacou a importância do Prêmio. “Esse prêmio é um incentivo aos jovens pesquisadores, pois temos contato com pesquisadores mais experientes e essa troca de informação é muito importante para quem está começando. Um reconhecimento do trabalho que você se dedicou durante quatro anos, além de contribuir para os estudos nessa área.”
Segundo Anuska Conde, o objetivo do projeto é desenvolver um produto com aplicação no mercado. “A meta é utilizar o novo bioproduto, onde essas bactérias foram encapsuladas em esferas de quitosanas, justamente para ter uma possível aplicação industrial e utilizar essas esferas na remediação ambiental”.
Pôster premiado
A ex-bolsista de mestrado da Fapitec/SE, Daiane Requião, também teve um pôster premiado ao fim do congresso como um dos melhores do evento na categoria: Diversidade da molécula orgânica natural em tratamentos de água. “O estudo traz uma “nova metodologia de síntese de um material adsorvente que promove a remediação de cromo em efluente industrial de forma eficiente e ecológica, apresentando uma alternativa promissora para minimizar a concentração de metais tóxicos, que são lançados nos corpos hídricos diariamente em grande quantidade”, explicou Daiane durante entrevista ao Portal UFS.
A professora e orientadora das duas bolsistas, Luciane Romão, destacou a importância do incentivo da Fapitec/SE. “Esse prêmio é muito importante para o estado porque é o reconhecimento científico que tem valor e foi um julgamento externo. Isso demonstra o valor e a importância para que a Fapitec continue ofertando bolsas de mestrado e doutorado para que outros alunos possam ser premiados. Isso mostra a importância da Fapitec para o desenvolvimento científico.”
Fonte ascom Fapitec/SE