“A situação está precária. Os funcionários têm tirado do próprio bolso para comprar os produtos para escola”, denuncia o presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Governador João Alves Filho , Júnior Santos, ao se referir ao estado da escola em um protesto realizado na manhã de quinta-feira (26), em frente a unidade escolar situada no bairro Grageru. Dezenas de estudantes estiveram reunidos para cobrar da Secretaria de Estado da Educação melhorias na unidade. Durante a manifestação a Polícia Militar foi acionada pela direção da escola e recolheu o carro de som.
Segundo o presidente do Grêmio Estudantil da escola, a situação no colégio é deplorável já que faltam professores em várias disciplinas básicas como Português e Matemática. Ele denunciou que um professor de Educação Física é que tem sido o responsável pelas aulas de artes cênicas. Ele reclamou ainda a falta de segurança, já que não há vigilante. “Semana passada, dois vagabundos usando drogas entraram na escola”, contou ele.
Os alunos também denunciaram que os professores e a direção da escola teriam proibido a manifestação e chegaram a ameaçar os estudantes que participassem do ato com suspensão ou até mesmo com retirada de pontos nas avaliações. “Os estudantes denunciaram que alguns professores chegaram a dizer que tirariam pontos caso eles participassem do ato”, disse o vice-presidente da União dos Estudantes Secundarista de Sergipe (USES), David Alves.
Nos primeiros momentos da manifestação, a Polícia Militar foi acionada pela direção da escola e recolheu a sonorização sob a alegação de perturbação de sossego. “Os policiais chegaram aqui e disseram que estavam cumprindo a lei”, reclamou.
Fonte:JCnet