INSATISFAÇÃO GARANTIDA
O ser humano é mesmo de lascar. Milhares de pessoas disputaram um espaço no Rasgadinho, para comercialização de alimentos e bebidas. Algumas centenas conseguiram e outras tiveram que vender do lado de fora. Como o povo está sem dinheiro as vendas não alcançaram os objetivos e começaram a dar com a língua nos dentes, culpando os organizadores do Rasgadinho. É bom lembrar que ninguém é obrigado a ir vender lá e se a pessoa não fatura o que deseja a culpa não é de quem organiza, mas da falta de dinheiro mesmo.
DENÚNCIA
Os insatisfeitos, por conta das vendas fracas, estão achando inúmeros defeitos nos organizadores do Rasgadinho e até na cara-de-pau servem de massa de manobra de políticos aproveitadores, que querem “faturar” em cima do infortúnio alheio. Quem quer vai à luta e venda é como pescaria, nem sempre o peixe está lá para ser fisgado.
SUCESSO TOTAL
Independente de venda fraca, o Rasgadinho foi sucesso total e não se trata de um mercado ou de uma feira-livre, onde as pessoas só vão para ganhar dinheiro. Muita gente vai para se divertir e não se preocupa em gastar, porque tem outras responsabilidade. Está na hora de colocar a culpa na economia e não em quem criou uma oportunidade de gerar renda.
AGRADEÇO
Fui vender no Rasgadinho e não atingiu as minhas expectativas, mas sou todo agradecido a quem comprou e, principalmente ao Rasgadinho, que me deu a oportunidade de trabalhar. Mas os organizadores não assumiram compromisso de garantir excelentes vendas e quanto ao pagamento pelo espaço, há de se verificar que houve segurança e aqueles que pagaram não ficaram ao relento e a empresa que colocou os toldos não faria isso de graça, porque ela tem custos.
AO NORMAL
Finalmente, o Brasil começa a trabalhar na próxima segunda-feira, porque ninguém é de ferro e este país só anda depois do carnaval, quando o povo volta a realidade; alguns políticos a roubarem; empresários fraudando; e, enfim, verificamos que estamos no Brasil.13
GASTANÇA FATAL
Quem perdeu as estribeiras financeiras, achando que é dono do mundo e gastou o que não tinha, usando cartão de crédito, vai ter que ressurgir das cinzas, para pagar pela brincadeira. As dívidas não são fantasias e os bancos não brincam em serviço, porque o enredo deles é para ferrar o sujeito e as alegorias são as verdadeiras armadilhas para facilitar aos cidadãos.