Jornalista assaltado, sofre tentativa de sequestro

Categoria: Mais Notícias Escrito por terezinha

claudioO jornalista, Relações Públicas, Publicitário e pós-graduado em Administração de Negócios, Cláudio Botafogo Messias passou instantes de terror e pânico, com duas armas na cabeça, apontadas por bandidos encapuzados que nada têm a perder. Ele e a mulher foram obrigados a entregar dinheiro e aparelho celular, que foi retirado do bolso. O sufoco só passou depois que o jornalista, atendendo aos bandidos, deu uma ré e bateu, o que assustou a dupla de marginais, que mandou ele ir embora. Tudo aconteceu na rua que sai do Bugio para chegar ao Santos Dumont, alguns metros de uma ponte sobre um rio que separa o conjunto do bairro, bem próximo de uma unidade do SESI do Santos Dumont, na avenida Euclides Figueiredo, por volta de 1h30, de sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016.

O jornalista deu partida no carro e parou em frente a uma Delegacia de Polícia, na avenida Visconde de Maracaju. Buzinou alguns momentos, como não houve resposta, o jornalista seguiu pela Visconde de Maracaju e na avenida Gentil Tavares, em frente a Comida Caseira do Sílvio, antes da Ceasa, avistou uma viatura da Polícia Militar. O jornalista buzinou, parou seu carro e foi até a viatura. Prestou queixa verbal aos policiais e um deles mandou que ele telefonasse para o CIOSP.

Como eu vou ligar para o CIOSP, se os bandidos levaram meu celular?

O policial insistiu para que ligasse para o CIOSP. O PM não sabia qual Delegacia o jornalista deveria se dirigir. O jornalista perguntou se poderia ir para a Delegacia Plantonista, já que não estava sendo atendido pelo policial militar, que respondeu que sim. O jornalista indagou aonde ficava a Plantonista. O PM respondeu que achava que era na avenida Pedro Calazans.

O jornalista se dirigiu para a Delegacia e lá encontrou dois rodoviários que acabavam de ser assaltados. Um homem armado de facão, na Orlinha, assim que o rodoviário desceu do ônibus o abordou e mandou que entregasse tudo que fosse da Viação Modelo.

O DRAMA- O jornalista que também exerce a profissão de vendedor ambulante de cerveja (coisa que faz com muito orgulho), Cláudio Botafogo Messias, foi vender em uma festa e ao término levou um amigo para a casa dele, no Bugio, perto do Anchietão.

Para encurtar caminho até o Santo Antônio decidiu seguir por uma rua, que termina na Euclides Figueiredo, próximo da unidade do SESI no Santos Dumont. Ao chegar próximo da ponte, dois homens encapuzados saíram, de repente, de trás de um veículo, apontando as suas armas e mandaram que ele parasse. O jornalista parou e o moreno claro que ficou do lado do motorista, distante da porta do veículo mandou que o negro fosse para o outro lado do carro, mas antes os dois ficaram bem próximos de Cláudio. O claro mandou que o jornalista ficasse calado.

Cláudio contou que sempre apontando as armas, os dois passaram para o lado do carona, pela frente do carro, e começou a falar, para o jornalista entregar tudo. O moreno claro entrou e sentou no banco do carona e o negro ficou do lado de fora e ia entrar, para sentar no banco do passageiro, quando decidiu, também, entrar e sentar no banco do carona.

A mulher mandou Cláudio Messias entregar celular e a bolsa, que estava com toda renda da venda da noite e mais dinheiro que ele tinha levado.

O bandido enfiou a mão no bolso do jornalista e retirou um celular de marca Sony, dual.

O jornalista entregou a “porchete” e uma bolsa pequena, com dinheiro e mais uma pasta com um gravador e outros objetos.

Os bandidos dentro do carro ordenaram que ele desse partida no carro, porque eles iriam “ali”. Depois mandaram parar e que ele desse ré. O jornalista obedeceu e os bandidos mandaram que ele fosse à frente. Dá ré e ir para frente foram momentos de aflição. Os dois sempre com as duas armas apontadas para a cabeça do jornalista, contou.

Ainda relatando o episódio, o jornalista disse que ao dar ré, bateu o carro e isso assustou os bandidos, que mandaram ele ir para frente, mandaram parar e desistiram do sequestro, saindo do carro.

O bandido negro, mostrando audácia tirou o capuz e olhou bem para o jornalista, antes de ir embora.

O jornalista deu partida no veículo e mais à frente encontrou um taxista e o alertou sobre o ocorrido.

Tudo aconteceu e foram momentos de muito terror. Diante dos fatos, Cláudio Messias e a mulher decidiram todo dia 19 de fevereiro comemorar aniversário.

“Foi Deus, foi a proteção de Nossa Senhora, dos Santos Meninos, de São Jorge, de Pai Seta Branca, de Pai de Zé Pedro, de Mãe Tildes, da Princesa Jurema, do Caboclo Pena Branca e de todos os mentores, que garantiram a vida por mais um tempo de Cláudio Botafogo Messias e da mulher”. Disse Cláudio, garantindo que é um abençoado de Deus.

 

 

 

 

Por Cláudio “Botafogo” Messias