HUSE realiza 1.340 atendimentos durante o Carnaval

Categoria: Mais Notícias Escrito por terezinha

huse1“Os atendimentos realizados no Pronto Socorro aconteceram dentro da expectativa do que tínhamos planejado junto as equipes e a gestão. O Huse contou com todo o esquema de atendimento montado para os atendimentos comuns nessa época do ano e equipes de plantão para garantir a assistência à população sergipana. O planejamento criado na semana anterior ao Carnaval funcionou perfeitamente”, foi o que destacou a superintendente do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Lycia Diniz, sobre o balanço de produção realizado desde o primeiro dia da festa na última sexta-feira, 5, até a quarta-feira de cinzas, 10, período em que o número de demandas recebidas foi considerado dentro da normalidade.

Foram registrados no pronto socorro, durante os cinco dias de festa, 1.340 atendimentos a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Desse total, 217 ficaram internados e em observação para novos procedimentos. Os traumas ocasionados pelos acidentes motociclísticos somaram 55 vítimas atendidas, desse número, 22 continuam internadas. As vítimas dos acidentes automobilísticos entraram para as estatísticas em menor proporção. Foram 11 atendimentos registrados, sendo que desses, 2 vítimas ficaram internadas.

O destaque durante a folia carnavalesca foi para a violência urbana que mais uma vez ganha grandes proporções e registra 25 vítimas de arma de fogo, sendo que 18 delas permanecem internadas. Já as vítimas de arma branca somaram 9, com 4 internações. De acordo com o diretor clínico do Huse, Marcos Kroger, foi mais um carnaval voltado para a violência no trânsito e a urbana, com um aumento de vítimas significativo.

“Tivemos no primeiro instante, até a madrugada do sábado, um período tranquilo. A partir da noite de domingo, 7, tivemos um incremento no número de baleados e também as vítimas do trânsito. Infelizmente na sua maioria relacionado ao uso de álcool e outras drogas ilícitas, por conta disso, podemos dizer que do ponto de vista cirúrgico no pronto socorro, tivemos um carnaval agitado. Já por conta do ponto de vista clínico, tivemos a falta de apoio do município que lotou o nosso pronto socorro com casos de baixa complexidade (febres e viroses) além das intoxicações alimentares, desidratações e excesso do uso de álcool”, explicou.

Baixa complexidade

A ortopedia e sala de sutura, somaram 315 atendimentos. Desse total, 78 ficaram internados para realização de novos exames. A Área Azul adulto, classificada como baixa complexidade foi o ponto alto dos atendimentos. Foram contabilizados 714 pacientes atendidos e desses, 68 precisaram ficar internados. Já o pronto socorro pediátrico e a Área Azul infantil receberam 244 pacientes. Desse total, de acordo com a classificação de risco, 41 ficaram internados para realização de exames e novas avaliações.

Para o coordenador do pronto socorro, Vinícius Vilela, o apoio e monitoramento organizado pela rede da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e Complexo Regulatório de Sergipe foram fundamentais para a agilidade no atendimento e redirecionamento do paciente de acordo com o perfil de cada um. Ajudando a não sobrecarregar o Huse. “A Central de Regulação Juntamente com a FHS deram um apoio fundamental para a organização do fluxo direcionado para a nossa porta no Huse. Eles ficaram responsáveis por todas as transferências dos pacientes e também o seu redirecionamento para os hospitais regionais. No Huse, apenas média e alta complexidade, como é o perfil”, concluiu.

 

 

 

 

 

 

Fonte:FaxAju