Estudo mostra que fumantes diários de maconha correm risco de ataque cardíaco

Categoria: Mais Notícias Escrito por José Raimundo Feitosa

macaEm tempos de legalização em vários países, e até ajudando em tratamentos mais variados dentro da medicina, algo alerta para uso da maconha. Ao está se tornando cada vez mais aceita na sociedade, enquanto o uso de tabaco diminui entre os adultos, o consumo de cannabis aumenta. Isso é algo que preocupa especialistas em saúde, já que vários estudos têm apontado os riscos associados ao medicamento. Um novo estudo diz que fumar ou comer 'cannabis' está associado a um risco aumentado de ataque cardíaco e derrame. Essa associação foi observada mesmo após o controle do tabagismo e de outros fatores de risco cardiovascular. Alguns especialistas estão alertando sobre os efeitos colaterais sorrateiros de fumá-la.

Uma nova vertente lança dúvidas sobre a maconha. O fumo diário de maconha pode causar complicações para a saúde do coração, de acordo com um novo estudo publicado no 'Journal of the American Heart Association'. Pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) analisaram dados do CDC de 434.104 entrevistados para examinar como o uso de cannabis estava associado a eventos cardiovasculares.O impacto da cannabis nos riscos de ter doença coronariana, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral foi comparado entre aqueles na população adulta geral e aqueles que nunca fumaram tabaco.

Os resultados deste estudo têm implicações muito importantes para a saúde da população e devem ser um chamado à ação para todos os profissionais, pois este estudo acrescenta à crescente literatura que o uso de 'cannabis' e doenças cardiovasculares podem ser uma combinação potencialmente perigosa inclusive com associação significativa com aumento das chances de doença cardíaca coronariana, ataque cardíaco e derrame.

Dos entrevistados, cerca de 4% eram fumantes diários de maconha, 7,1% eram usuários não diários e 88,9% não haviam usado maconha nos últimos 30 dias. Os usuários diários de 'cannabis' tiveram um risco 25% maior de ataque cardíaco e um risco 42% maior de derrame, segundo o estudo. O uso foi associado a "desfechos cardiovasculares adversos, com uso mais pesado (mais dias por mês) associado a maiores chances de resultados adversos", afirmaram os pesquisadores. A coautora do estudo, Dra. Abra Jeffers, do Hospital Geral de Massachusetts, compartilhou sua reação aos resultados do estudo com a Fox News Digital."Embora tenhamos relatado os resultados para uso diário, qualquer uso aumenta o risco - com mais dias de uso por mês associados a maior risco."

Nos EUA, o uso recreativo de 'cannabis' é atualmente permitido em 24 estados, de acordo com um comunicado de imprensa da UCSF. Em 2019, quase 4% dos americanos relataram usar cannabis diariamente, enquanto 18% disseram usá-la anualmente. A autora sênior do estudo, Salomeh Keyhani, M.D., professora de medicina da UCSF, escreveu no mesmo comunicado à imprensa que "o uso de cannabis está aumentando em prevalência e frequência, enquanto o tabagismo convencional está diminuindo". Ela acrescentou: "O uso de cannabis por si só pode, com o tempo, se tornar o fator de risco mais importante".

O professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Colorado, Dr. Robert Page, presidente da Associação Estadunidense do Coração para a declaração sobre essas descobertas. Ele enfatizou a importância dos "sinais de segurança" que emergiram do estudo. Neste contexto, se faz necessário que os pacientes serem "mais transparentes" sobre seu uso de cannabis com seus profissionais de saúde, enquanto os provedores devem ser "não julgadores". Ainda completou: "É preciso que haja uma tomada de decisão compartilhada entre o paciente e o profissional em relação ao uso de cannabis. Conversas centradas no paciente e sem julgamentos são o que realmente é necessário. "Isso é especialmente importante se um paciente tiver uma condição cardíaca subjacente ou tiver experimentado um evento cardiovascular durante o uso de cannabis sem divulgá-lo. O que foi "assustador" neste estudo, disse Page, é que a maioria dos entrevistados era "bastante saudável". O maior segmento de fumantes diários de maconha variou de 18 a 34 anos. Esta realidade foi           narrada à 'Fox News'.

O Estudo aborda que fumar até um cachimbo de maconha já aumenta risco dos dois problemas de saúde mortais. A fumaça da cannabis não é tão diferente da fumaça do tabaco, exceto pela droga psicoativa: a nicotina 'THC vesus'.O importante é concluir diante da pesquisa é que : A cannabis não é um espectador inocente quando se trata de saúde cardiovascular.

Por Tulio Ribeiro

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Maconha é totalmente prejudicial a saúde

 

 

 

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