A China foi acusada de fornecer armas ao Hamas. No início deste mês, citando as Forças de Defesa de Israel (IDF), o jornal The Telegraph informou que descobriu um “enorme” arsenal de armas fabricadas na China sendo usadas pelo Hamas.
As investigações das forças israelense (FDI) com apoio da inteligência dos Estados Unidos, teriam mostrado que o Hamas possuía armas e equipamentos avançados fabricados na China, como cartuchos e miras para rifles de assalto M16, lançadores de granadas automáticos e dispositivos de comunicação. As acusações também foram publicadas no jornal de Hong Kong (China), SCMP.
Mas os militares chineses afirmaram na quinta-feira (25/2) que nunca forneceram armas para áreas de conflito e sempre adotaram uma "atitude responsável" em relação às exportações de defesa, ao rejeitarem as alegações de que a China fornece armas ao grupo militante palestino Hamas no seu conflito em curso contra Israel.
Questionado sobre a investigação das FDI, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Sr. Coronel Wu Qian, disse em uma entrevista coletiva aqui que a China nunca forneceu quaisquer armas ou equipamentos para áreas de conflito
Wu disse que a China sempre adotou uma "atitude cautelosa e responsável" em relação às exportações militares, aderindo estritamente a três princípios na sua política de exportação de armas.
Estes princípios contribuem para as capacidades legítimas de autodefesa do país destinatário, não prejudicando a paz, a segurança e a estabilidade nas regiões relevantes e no mundo, e não interferindo nos assuntos internos do país destinatário, disse ele
Wu disse que desde a eclosão do conflito Palestina-Israel, a China forneceu à Palestina assistência de emergência, incluindo ajuda alimentar e médica.
Por Tulio Ribeiro